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Anatomia e perfil químico da salsaparrilha comercializada no estado de São Paulo

Soares, Marli Kasue Misaki

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2013-01-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Anatomia e perfil químico da salsaparrilha comercializada no estado de São Paulo
  • Autor: Soares, Marli Kasue Misaki
  • Orientador: Gloria, Beatriz Appezzato da
  • Assuntos: Anatomia Vegetal; Cromatografia Em Camada Delgada; Histologia Vegetal; Salsaparrilha; Plantas Medicinais; Sarsaparilla; Plant Histology; Plant Anatomy; Medicinal Plants; Thin Layer Chromatography
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A atual Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos prevê investimentos em pesquisa e desenvolvimento para suprir a necessidade da indústria nacional em adquirir a matéria prima para a produção de novos fitoterápicos de maneira segura e controlada. As espécies do gênero Smilax, conhecidas popularmente como salsaparrilha, são empregadas na medicina popular como fortificante, antirreumático e antissifilítico e são vendidas em farmácias, casa de ervas e mercados públicos sem que exista um controle de qualidade de sua origem e eficácia. Além disso, a procedência do material é baseada principalmente no extrativismo. O controle de qualidade das drogas vegetais deveria ter uma base mais segura de identificação das drogas através da caracterização e definição de particularidades anatômicas e químicas. Este estudo teve como objetivo apresentar a quantidade, o valor, o modo de preparo, utilização e a procedência da salsaparrilha comercializada no Estado de São Paulo, bem como analisar a anatomia e o perfil químico de 44 amostras de salsaparrilha comercializada. Amostras de raiz foram submetidas às técnicas convencionais de microscopia de luz e eletrônica de varredura. Também foram realizados testes histoquímicos. Para determinar o perfil químico por Cromatografia em Camada delgada (CCD), foram realizados extratos etanólicos de amostras de raízes. O perfil químico do material comercializado foi comparado com o perfil das espécies de Smilax previamente identificadas (S. goyazana A. De Candolle, S. rufescens Grisebach, S. brasiliensis Sprengel, S. campestris Grisebach, S. cissoides Martius ex Grisebach, S. fluminensis Steudel, S. oblongifolia Pohl ex Grisebach e S. polyantha Grisebach). A quantidade média de salsaparrilha comercializada nas farmácias (400g) e nas casas de ervas (20Kg) é elevada se for considerado o fato de que as raízes não são procedentes de cultivo. Embora tenha sido observada grande semelhança entre a estrutura anatômica das amostras de salsaparrilha comercializadas e a estrutura já descrita na literatura para as espécies de Smilax, houve diferenças em relação à organização do floema, à presença de séries de idioblastos contendo ráfides na medula, à ausência de idioblastos fenólicos na medula e presença de metaxilema no centro da estrutura. O teste histoquímico confirmou a presença de amido em todas as amostras comerciais. As análises em CCD dos extratos etanólicos das amostras comerciais evidenciaram diversas manchas com tonalidades variando de amarelo a verde. Além disso, as manchas apresentaram componentes de mesmo Fator de retenção (Rf), indicando semelhança química entre as diversas amostras. No entanto, o padrão de distribuição de manchas, bem como o Rf das amostras comerciais diferiu daqueles obtidos para as oito espécies de Smilax, os quais foram muito similares entre si.
  • DOI: 10.11606/D.11.2013.tde-25072013-163728
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2013-01-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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