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Medidas de apoio ao tratamento da tuberculose: percepção de profissionais de saúde da Atenção Básica do município de São Paulo

Orlandi, Giovanna Mariah

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2016-01-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Medidas de apoio ao tratamento da tuberculose: percepção de profissionais de saúde da Atenção Básica do município de São Paulo
  • Autor: Orlandi, Giovanna Mariah
  • Orientador: Bertolozzi, Maria Rita
  • Assuntos: Adesão À Medicação; Enfermagem; Política Social; Tuberculose; Medication Adherence; Nursing; Public Policy; Tuberculosis
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: Um dos aspectos primordiais para o controle da tuberculose é a adesão ao tratamento. Tendo em vista as condições precárias de vida que os doentes em geral apresentam, incentivos relacionados ao suporte social e destinados ao alcance da cura têm sido recomendados e instituídos por órgãos governamentais. Neste sentido, este estudo teve o objetivo de analisar como profissionais de saúde da atenção básica percebem a influência de tais medidas na adesão ao tratamento da tuberculose em algumas Coordenadorias de Saúde do Município de São Paulo. Materiais e Métodos: Estudo exploratório e descritivo, com corte transversal e de abordagem qualiquantitativa. Amostra representativa de enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde de três Supervisões de Vigilância em Saúde do Município de São Paulo foi entrevistada, por meio de questionário semiestruturado, no período de maio a julho de 2015. O referencial teórico do estudo está posto na concepção da Determinação Social do Processo Saúde-Doença e em um dado conceito de adesão. Os dados quantitativos foram armazenados em banco de dados e os qualitativos (depoimentos dos profissionais) foram submetidos à técnica de análise de discurso. Os procedimentos éticos foram resguardados. Resultados: Entrevistou-se 86 profissionais, 60,5% enfermeiros e o restante eram médicos. A maior parcela (88,4%) afirmou conhecer as políticas de saúde municipais voltadas à para TB; 91,8% sabiam sobre a oferta de incentivos pelo Município; 90,7% referiram que o Tratamento Diretamente Observado contribui para a adesão ao tratamento; 65,1% apontaram não ter participado de capacitação sobre a doença; e apenas 39,5% souberam informar sobre indicadores relacionados à TB. Identificou-se, nos depoimentos, que incentivos como cesta básica e vale-transporte são muito relevantes para a cura do paciente quando associados ao vínculo com a equipe, principalmente porque os pacientes geralmente apresentam difíceis condições de vida. Porém, os incentivos não influenciam a adesão no caso de usuários de drogas ilícitas ou álcool, moradores de rua, pacientes com maior poder aquisitivo e aqueles que deixam de cuidar da própria saúde. Conclusão: Os incentivos constituem medida que ajuda na adesão ao tratamento da TB, principalmente quando associados ao vínculo entre a equipe de saúde e os pacientes. Considera-se que tais incentivos contribuem para o enfrentamento do tratamento, podem ser utilizados como estratégia paliativa, mas as intervenções dos profissionais de saúde e dos gestores devem ser orientadas a transformar a situação da TB, o que significa apoiar os processos que ajudem a mudar as condições de vida dos pacientes.
  • DOI: 10.11606/D.7.2017.tde-29112016-094501
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2016-01-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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