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Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade

Pinto, Fernanda De Sousa E Castro Noya

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2009-10-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade
  • Autor: Pinto, Fernanda De Sousa E Castro Noya
  • Orientador: Lerner, Rogerio
  • Assuntos: Desenvolvimento Infantil; Autismo; Constituição Do Sujeito; Psicose; Crianças Abrigadas; Diferenças Individuais; Psychosis; Individual Differences; Autism; Constitution Subject; Childhood Development; Sheltered Children
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta dissertação é um estudo exploratório de uma proposta de trabalho terapêutico em grupo. O grupo estudado reúne crianças que enfrentam entraves e vicissitudes no processo de constituição subjetiva ao lado de crianças em diferentes posições discursivas. Atualmente, compõem o grupo crianças moradoras de um abrigo, crianças autistas e crianças psicóticas. O grupo propõe que se constituam enlaçamentos ou se estenda o laço social por meio de atividades que contam com códigos culturalmente compartilhados e por meio da sustentação transferencial, pelos adultos, dos processos vividos pelas crianças. O grupo oferece também a possibilidade de que as crianças respondam de lugares diferentes dos habituais, lugares que provocam estranhamento e possibilidade de deslocamentos. O grupo é assim um campo de linguagem que permite e facilita a circulação da heterogeneidade, propicia combinações possíveis e legitima a diversidade. Crianças de abrigo, normalmente consideradas carentes, abandonadas e desinvestidas, muitas vezes ocupam em nosso grupo um lugar de detentoras de um certo saber. Orientadas pela instância simbólica da Lei, lidam com as vicissitudes da infância de maneira neurótica e portanto não se desligam da relação com o outro: sabem sobre a falta. Crianças autistas e psicóticas são convidadas a ocupar lugares de infância, a brincar e a fazer enlaçamentos com outras crianças, e parecem escutar o que os pequenos semelhantes têm a dizer de forma diferente de como escutam os adultos. Nossa hipótese inicial foi que a experiência dessas alterações de lugares atribuídos e ocupados pode oferecer incursões por posições inéditas e uma ampliação da circulação social dessas crianças. Para examinar a hipótese, acompanhamos e registramos os movimentos das crianças no Grupo Mix pelo período de dois anos. A análise dos registros localizou momentos em que ocorreram incursões que revelaram uma ampliação da circulação social. Esses encontros trouxeram benefícios tanto para as crianças autistas e psicóticas quanto para as neuróticas.
  • DOI: 10.11606/D.47.2009.tde-30112009-151327
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2009-10-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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