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Previsibilidade temporal da emissão de propágulos em invertebrados litorâneos do Estado de São Paulo

Marília Bueno Augusto Alberto Valero Flores

2009

Localização: FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto    (Bueno, Marlia ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Previsibilidade temporal da emissão de propágulos em invertebrados litorâneos do Estado de São Paulo
  • Autor: Marília Bueno
  • Augusto Alberto Valero Flores
  • Assuntos: INVERTEBRADOS MARINHOS; REPRODUÇÃO ANIMAL; ECOLOGIA AQUÁTICA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
    Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Ciências, Área: Biologia Comparada
  • Descrição: Muitos invertebrados marinhos do entre-marés passam por uma fase larval no seu ciclo de vida. A passagem do ambiente bentônico para o pelágico ocorre no momento de/liberação dos propágulos reprodutivos, os quais incluem gametas, ovos ou larvas. Neste estudo, foram analisados os padrões temporais de emissão dos propágulos em espécies abundantes nos costões rochosos do litoral paulista. A craca Chthamalus bisinuatus exibiu um ritmo semilunar de emissão larva, com picos nas marés de quadratura. Na escala diária, a emissão aparentemente se dá durante as marés de enchente noturna, o que permite a utilização eficiente da vazante para a remoção das larvas das zonas adjacentes à costa. O gastrópode Nodilittorina lineolata não apresentou ritmicidade lunar ou semilunar na liberação dos ovos encapsulados, estando esta associada à ação de ondas durante a passagem de frentes frias. Em relação ao ciclo de dia e noite e ao ciclo de maré, a emissão apresentou maiores taxas nas marés vazantes noturnas. O padrão observado nos mexilhões do gênero Brachidontes, tanto na escala mensal quanto na escala diária, foi semelhante ao padrão dos litorinídeos. Para o caranguejo Pachygrapsus transversus, os ritmos semilunar, diário e de maré foram previamente descritos. Neste estudo, foi testado o efeito da exposição à ação de ondas no sincronismo da emissão semilunar através da amostragem em costões expostos e abrigados. Os resultados obtidos não suportam a hipótese de que a
    ondulação possa afetar o estímulo fomecido pela maré na sincronização semilunar, embora as duas populações menos sincronizadas tenham sido encontradas em costões expostos. A emergência de padrões temporais de emissão de propágulos tão distintos em espécies de uma mesma comunidade indica que estratégias diferenciadas evoluíram em função da biologia reprodutiva destes organismos, uma vez que todas as espécies examinadas estão sujeitas à mesma variação ambiental. Tais estratégias podem resultar em padrões de dispersão diversos, com implicações profundas na ecologia metapopulacional destas espécies
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: 119 p.
  • Idioma: Português

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