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Estudo preliminar do efeito da fluoxetina crônica sibre a eficácia de reforçadores condicionaidos

F. L. Gonçalves Maria Teresa Araújo Silva; Reunião Anual da FESB (14. 1999 Caxambu)

Caxambu, 1999 Resumos

Caxambu 1999

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (Resumo digitado (AM=SMa/69) ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Estudo preliminar do efeito da fluoxetina crônica sibre a eficácia de reforçadores condicionaidos
  • Autor: F. L. Gonçalves
  • Maria Teresa Araújo Silva; Reunião Anual da FESB (14. 1999 Caxambu)
  • Assuntos: FÁRMACOS; REFORÇO; ANIMAIS DE LABORATÓRIO
  • É parte de: Caxambu, 1999 Resumos
  • Descrição: Objetivos: Pesquisas recentes têm focalizado o sistema dopaminérgico como possível mediador da ação de antidepressivos como a fluoretina (FLX). A anedonia é um dos principais sintomas da depressão, sendo interpretada comportamentamente como redução do valor reforçador de estímulos. Estudos com um modelo animal de anedonia, o Estresse Moderado Crônico (CMS), têm apontado como principal mecanismo fisiológico desse sintoma uma diminuição das funções do Sistema Dopaminérgico Mesolímbico, especialmente de receptores do tipo D2. Drogas antidepressivas como a FLX têm se mostrado eficazes em reverter esse efeito. Paralelamente, um modelo comportamental vem demonstrando o papel do receptor D2, sobre o valor reforçador: o modelo de Reforço Condicionado. O presente trabalho teve por objetivo investigar o efeito do tratamento crônico com fluoxetina (1,25 mg/Kg, 2,5 mg/Kg. e mg/Kg;IP) sobre a eficácia de reforçadores condicionados. Métodos e Resultados: Ratos Wistar, machos, foram submetidos ao procedimento de reforço condicionado que se constitui de três fases: (1) Pré-exposição (5 sessõs), (2) Condicionamento (4 sessões) e (3) Teste (2 sessões. Na primeira fase cada sujeito é colocado em uma caixa experimental com duas barras. As respostas em uma das barras tem como consequência a apresentação do estímulo LO (3s onde duas luzes de estímulo são desligadas), e respostas na outra barra são consequenciadas com um som (TO). Na segunda fase as barras são retiradas e o estímulo a ser condicionado (LO) é apresentado seguido pela apresentação de uma pelota de alimento. Na terceira fase há 2 sessões de teste, cujo procedimento é igual ao das sessões de pré-exposição. Os ratos foram separados em 6 grupos (3 grupos experimentais e 3 controles). A FLX e o veículo (VEIC) foram administrados, i.p., em horário fixo durante 30 dias. A análise dos dados foi feita a partir de um índice
    entre as respostas dadas no teste e as dadas na pré-exposição. Para os grupos FLX5=(N=9), FLX2,5 (N=9) e FLX1,25 (N=9) e seus respectivos controles, VEIC (N=8), VEIC2,5 (N=7) e VEIC1,25 (N=9), houve uma diferença significativa entre o índice para LO e TO (F=20,350,p<0.05:F=19,494,p<0,05;F=30,918,p<o,05, respectivamente). Entre os tratamentos houve diferenças significativas apenas entre FLX2,5 e VEIC2,5(F=1,492,p<0,05). No entanto, os dados individuais não confirmam essa diferença, uma vez que muitos sujeitos não apresentam o efeito do condicionamento de estímulo. As médias e respectivos DP em LO e TO foram: FLX5 LO=2,7(1,7) e TO=1,5(0,6); VEIC5 LO=2,9(1,1); FLX2,5 LO=2,5(0,9) e TO=1,2(0,3); VEIC2,5 LO=1,6(0,9); FLX1,25 LO=2,5(1,2) e TO=1,1(0,3); VEIC LO=2,7(1,3) e TO=1,4(0,6). Conclusão: Os resultados preliminares sugerem que a FLX não altera, diretamente, a eficácia de reforçadores condicionantes. Apoio Financeiro: FAPESP.
  • Editor: Caxambu
  • Data de criação/publicação: 1999
  • Formato: p. 151.
  • Idioma: Português

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