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Consumo de medicamentos por deficientes físicos, auditivos ou visuais, em áreas do estado de São Paulo (Brasil) [resumo]

Shamyr Sulyvan de Castro Chester Luiz Galvão Cesar; Luana Carandina; Marilisa Berti de Azevedo Barros; Maria Cecília Goi Porto Alves; Moisés Goldbaum; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Consumo de medicamentos por deficientes físicos, auditivos ou visuais, em áreas do estado de São Paulo (Brasil) [resumo]
  • Autor: Shamyr Sulyvan de Castro
  • Chester Luiz Galvão Cesar; Luana Carandina; Marilisa Berti de Azevedo Barros; Maria Cecília Goi Porto Alves; Moisés Goldbaum; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: USO DE MEDICAMENTOS; DEFICIENTES; DEFICIENTE AUDITIVO; DEFICIENTE VISUAL
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: INTRODUÇÃO. Os deficientes têm necessidades especiais que incluí o consumo de medicamentos, tanto em função de patologias que originaram a sua deficiência quanto da própria deficiência e de co-morbidades. O conhecimento do consumo de medicamentos, por este grupo, é importante a elaboração de políticas e programas de saúde, no que diz respeito á medicamentos. OBJETIVO. Descrever a prevalência e o padrão de consumo de medicamentos entre pessoas com deficiências e pessoas não deficientes, com 20 anos ou mais, em áreas do estado de São Paulo. MÉTODOS. Utilizou-se um banco de dados formado por dois inquéritos de base populacional, um realizado em Campinas, Botucatu, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra e Embu, o ISA-SP; e outro realizado no Município de São Paulo, ISA-Capital. O banco de dados foi digitado em Epi-Data e analisado com o SPSS e o STATA. RESULTADOS. Houve consumo de medicamentos por 66,5% dos deficientes visuais (DV) e 46,65% dos não deficientes visuais. Essas proporções são de 63,36% e 47,34%, respectivamente, para os deficientes auditivos (DA) e não deficientes. E para os deficientes físicos (DF) foram de 77,21% e 47,76%, respectivamente. As RP com ajuste para idade foram de 1,50; 1,20; e 2,70 para DV, DA e DF, respectivamente. Porém somente para os DF foi significante. DISCUSSÃO. Existem diferenças significantes no consumo de medicamentos entres os deficientes e os não deficientes. A maior porcentagem de consumo foi vista nos DF. O ajuste da idade mostrou que há influência desse fator no consumo de medicamentos por DV e DA; essa influência existe também nos DF, porém quando ajustado o consumo ainda foi 2,7 vezes mais que os não deficientes.
    O fato de o consumo maior não ser verificado após o ajusta para os DV e os DA e verificado nos DF pode ser em virtude de uma maior necessidade de medicamentos dos DF, decorrente da sua deficiência e co-morbidades associadas. CONCLUSÕES. Há maior consumo de medicamentos entre os deficientes físicos quando comparados com os não deficientes físicos, mesmo com o ajuste para a idade. Esse fato não acontece para os deficientes visuais e auditivos. O maior consumo observado para estes grupos, sem o ajuste das idades, deve decorrer de morbidades associadas à idade e não devido às deficiências.
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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