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Privacidade e confidencialidade o que esperam dos profissionais?

Janina Pontes Pisani Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (SIICUSP) (16. 2008 Ribeirão Preto)

Ribeirão Preto : USP, 2008

Ribeirão Preto USP 2008

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (ZOBOLI, E. L. C. P. doc 45 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Privacidade e confidencialidade o que esperam dos profissionais?
  • Autor: Janina Pontes Pisani
  • Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (SIICUSP) (16. 2008 Ribeirão Preto)
  • Assuntos: PRIVACIDADE; COMUNICAÇÃO SIGILOSA; BIOÉTICA
  • É parte de: Ribeirão Preto : USP, 2008
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: 1- Introdução: Dentre os problemas éticos que surgem na atenção à saúde é freqüente a preocupação frente a dois princípios: a privacidade e a confidencialidade. A manutenção do sigilo é limitada pela possibilidade de causar danos à saúde ou à segurança da coletividade, ou de terceiros identificáveis. No contexto das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) pode-se criar conflitos desta ordem quando o paciente recusa-se a revelar a seus parceiros sexuais a ocorrência de uma DST. Neste caso o profissional deverá ponderar entre a proteção da saúde de uma pessoa ou a preservação da privacidade de outra, decisão nem sempre fácil de ser tomada. A presente pesquisa buscou junto à 'potenciais usuários do Sistema Único de Saúde - SUS ' suas percepções em relação à privacidade e confidencialidade das informações, e identificar como eles esperam que o profissional de saúde haja em situações de atenção a casais soro-discordantes. Este estudo foi financiado pela bolsa de iniciação científica do CNPq. 2- Metodologia: Foram participantes da pesquisa 50 funcionários de uma Universidade Pública, em São Paulo. Aplicou-se um questionário de múltipla escolha em que se perguntava aos respondentes como esperavam que o profissional de saúde agisse na situação hipotética em que um dos parceiros, com sífilis, não quer revelar o que tem para sua esposa, porém pede ao profissional de saúde que se realize o exame diagnóstico e o tratamento em sua esposa sem o seu conhecimento. Foram
    coletados dados demográficos para posterior associação estatística utilizando-se o programa Epi-Info. 3- Resultados: A maioria dos respondentes pertencia à faixa etária de 39 a 45 anos (25,00%), e o sexo predominante foi o feminino (56,82%). A maioria dos participantes eram casados (38,64%). Em relação à religião, havia 11 pessoas Batistas e 11 Católicas, que juntas, correspondiam a 50% do total. Das pessoas que referiram ser pertencentes a alguma crença, 56,25% são praticantes. Dos respondentes, 34,09% escolheram como curso de ação aquele em que o profissional não realiza o exame na mulher sem que antes ela seja informada do motivo, e 31,82% deles esperam que o profissional realize o exame na mulher, sem contar-lhe a verdade, mas estimulando que o marido o faça. Até o momento, os testes de associação entre os dados demográficos e a alternativa escolhida não mostraram significância estatística. 4-Conclusão: Os sujeitos da pesquisa esperam que o profissional haja de forma honesta, sem expor a mulher a um procedimento não consentido. Isto demonstra uma escolha pela preservação do direito à verdade, e autonomia da esposa, em detrimento à proteção da privacidade do seu parceiro. Vale notar que os respondentes não atribuem ao profissional o dever de contar à esposa a verdade, eles esperam, somente, que o profissional estimule o marido a tomar esta atitude, sem interferir em suas dinâmicas familiares
  • Editor: Ribeirão Preto USP
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: res. 1863.; 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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