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Alterações neuroquímicas produzidas por etanol e estresse em camundongos

P. F. Carrara-Nascimento J. R. B dos Santos; S. L Soares; A. V Rueda; Carolina Demarchi Munhoz; Cristoforo Scavone; Rosana Camarini; Congresso Brasileiro de Farmacologia e Terapêutica Experimental (38. 2006 Ribeirão Preto, Brasil)

Resumos Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Farmacologia Terapêutica, 2006

Ribeirão Preto Sociedade Brasileira de Farmacologia Terapêutica Experimental 2006

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  • Título:
    Alterações neuroquímicas produzidas por etanol e estresse em camundongos
  • Autor: P. F. Carrara-Nascimento
  • J. R. B dos Santos; S. L Soares; A. V Rueda; Carolina Demarchi Munhoz; Cristoforo Scavone; Rosana Camarini; Congresso Brasileiro de Farmacologia e Terapêutica Experimental (38. 2006 Ribeirão Preto, Brasil)
  • Assuntos: FARMACOLOGIA
  • É parte de: Resumos Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Farmacologia Terapêutica, 2006
  • Descrição: A sensibilização comportamental é usada como ferramenta para o estudo de dependência de drogas de abuso.O consumo de drogas e a exposição a estresse são duas condições interligadas. O estresse aumenta a propensão à auto-administração de drogas de abuso e existe sensibilização cruzada entre drogas e estresse. Além disso, danos neuronais produzidos por etanol e estresse conduzem a complicações neurodegenerativas. O fator de transcrição NF-kB regula inúmeros genes e processos celulares, como desenvolvimento neuronal, plasticidade, inflamação, morte e defesa celular. A ativação de fatores de transcrição como a proteína de ligação ao elemento de resposta do AMPc (CREB - cAMP response element binding protein) no núcleo accumbens e outras regiões cerebrais por drogas de abuso ou estresse participam de certos aspectos da dependência.Tanto a sensibilização comportamental a psicoestimulantes quanto fatores estressantes aumentam a quantidade da forma fosforilada de CREB. O objetivo deste trabalho foi investigar alterações neuroquímicas produzidas por etanol e estresse imprevisível em camundongos adultos. MÉTODOS: Foram usados 44 camundongos Swiss machos, divididos nos grupos: controle (C; N=11), salina(S; N=11), etanol (ET; N=11), estresse (ECI; N=11). Durante onze dias, os animais dos grupos S e ET receberam uma injeção, i.p., de salina 0,9% ou etanol 1,8 g/kg, respectivamente. No mesmo período, o grupo ECI foi submetido ao estresse crônico imprevisível, enquanto o grupo C
    permaneceu na caixa-moradia. O ECI consistiu em: privação de água e comida, isolamento, imobilização, natação, permanência em serragem úmida. No 12o. dia, todos os animais receberam uma injeção, i.p., de etanol (1,8 g/kg) e a atividade locomotora foi quantificada durante 5 min, 5 minutos após a injeção. Os animais foram sacrificados 3h após a injeção e o encéfalo dissecado em córtex frontal e hipocampo para análise do fator de expressão NF-?B e CREB. ) RESULTADOS: Somente o tratamento repetido com etanol foi capaz de diminuir a atividade de ligação ao DNA do NF-?B no córtex pré-frontal (C=179,35+10,55; S=159,64+20,94; E=155,20+12,87; Et=104,59+11,06). Por outro lado, todos os grupos que receberam algum tratamento prévio (S, E e ET), apresentaram um aumento da ativação do fator CREB no córtex frontal,quando comparados com o grupo C (C=71,33+9,54; S=147,38+40.87; E=197,26+11,07; Et=206,16+7,32).. DISCUSSÃO: A estimulação de receptores NMDA ativa o NF-?B; o etanol é considerado um antagonista destes receptores. Já a exposição aguda a estresse aumenta a ativação do NF-?B em córtex frontal de ratos. Nossos resultados mostraram uma inibição do fator NF-?B em córtex pré-frontal de animais tratados repetidamente com etanol (ET), mas o mesmo não foi observado nos animais do grupo E. Esses resultados sugerem uma plasticidade compensatória ao tratamento repetido com etanol. Além disso, parece haver uma competição entre os efeitos do estresse e do etanol sobre o
    NF-?B. Segundo a literatura,a exposição a estímulos estressantes aumenta o grau de expressão do CREB.. Nossos resultados mostraram que todos os animais que receberam algum tratamento prévio (grupos S, ET e ECI) apresentaram um aumento da ativação do fator CREB no córtex pré-frontal. Assim, njeções repetidas de salina podem também ser um fator de estresse para o animal. Dessa forma, os dados sugerem que a ativação do CREB possa estar mais relacionada às alterações intracelulares induzidas pelo estresse do que ao efeito do etanol.
  • Editor: Ribeirão Preto Sociedade Brasileira de Farmacologia Terapêutica Experimental
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: res. 02.036.
  • Idioma: Português

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