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História da cirurgia cardíaca no Brasil a evolução dos oxigenadores de sangue

Fábio Nunes Dias Sérgio Luiz Nogaroto; José Francisco Biscegli; Thereza Christina Vessoni Penna; Taka Oguisso; Simpósio Ibero-Americano de História da Enfermagem (1. 2007 São Paulo)

Anais São Paulo : EEUSP, 2007

São Paulo 2007

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (OGUISSO, T. doc 11 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    História da cirurgia cardíaca no Brasil a evolução dos oxigenadores de sangue
  • Autor: Fábio Nunes Dias
  • Sérgio Luiz Nogaroto; José Francisco Biscegli; Thereza Christina Vessoni Penna; Taka Oguisso; Simpósio Ibero-Americano de História da Enfermagem (1. 2007 São Paulo)
  • Assuntos: CIRURGIA TORÁCICA (HISTÓRIA) -- BRASIL; EQUIPAMENTO CIRÚRGICO; ÓRGÃOS ARTIFICIAIS; CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
  • É parte de: Anais São Paulo : EEUSP, 2007
  • Notas: Em CD-Rom
  • Descrição: A nova história da cirurgia cardíaca teve início em 06 de maio de 1953, quando o Dr. John Gibbon realizou, com sucesso, a primeira correção de defeito do septo interatrial, com o uso de um coração-pulmão artificial em uma paciente de 18 anos, no Massachusetts General Hospital, EUA. Nascia, assim, a circulação extracorpórea (CEC), com a participação de Mary Gibbon, esposa do cirurgião, que atuou como a perfusionista responsável pelo comando da máquina coração-pulmão artificial, idealizada pelo próprio casal. A prática da perfusão é hoje adotada, na maioria dos casos, para correção de defeitos cardíacos, sendo necessário desviar o sangue do paciente para um sistema coração-pulmão artificial, enquanto estes órgãos são temporariamente isolados. Inicialmente, a perfusão ficava a cargo dos cirurgiões, que se revezavam entre paciente e máquina, ajudado por auxiliares que aprendiam, na prática, a manusear o equipamento, dando origem ao Perfusionista, profissional que opera a máquina de perfusão que mantém a oxigenação e bombeamento do sangue do paciente durante a CEC. No Brasil, a primeira cirurgia cardíaca com utilização de CEC total, ocorreu em 1956, realizada pelo Dr. Hugo João Felipozzi. O primeiro perfusionista brasileiro, Dr. José dos Santos Perfeito, contribuiu para a criação de um modelo coração-pulmão artificial construído no Brasil. O primeiro transplante de coração da América do Sul, foi realizado em 1968 pelo Dr. Euryclides de Jesus Zerbini, no Hospital das
    Clínicas, São Paulo, com perfusão de Dra. Dirce da Costa Zerbini, esposa e principal colaboradora do renomado cirurgião. O perfusionista Osvaldo Nogueira Sanches desenvolveu um importante sistema de oximetria e capinografia, no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Atualmente, a perfusão é uma atividade específica, exercida por profissionais especializados, registrados na Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea (SBCEC), capazes de controlar a máquina de CEC e interpretar dados essenciais ao sucesso da cirurgia. A Especialização em Perfusão, oferecida aos profissionais graduados na área de saúde, como enfermeiros, biomédicos e fisioterapeutas, capacita-os a manusear e monitorar os equipamentos durante cirurgias cardiovasculares. Para esta comunicação, pretendemos evocar a memória da CEC no Brasil, bem como evidenciar a evolução dos aparelhos que permitiram o procedimento cirúrgico em pauta
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: Res. 260.
  • Idioma: Português

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