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Dados bionômicos da Ceratitis capitata Wied., 1824 (Diptera: Tephritidae) obtidos em laboratório em regime de dieta artificial

Pedroso, Ararê Dos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1972-01-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Dados bionômicos da Ceratitis capitata Wied., 1824 (Diptera: Tephritidae) obtidos em laboratório em regime de dieta artificial
  • Autor: Pedroso, Ararê Dos Santos
  • Orientador: Gallo, Domingos
  • Assuntos: Bionomia; Dieta Artificial; Mosca-Do-Mediterrâneo
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Pesquisa-se neste trabalho os dados bionômicos de Ceratitis capitata Wied., 1824 (Diptera: Tephritidae) colonizada em laboratório de temperatura (média 25,8°C) e umidade relativa (média 67,8 por cento) não controladas, cujos adultos, encerrados em gaiolas de paredes de tela (50 cm por 35 cm por 25 cm), foram alimentados com hidrolizado enzimático de leveduras (1 parte), açúcar cristal (3 partes) e água fornecida em chumaços de algodão. Os ovos, postos em frutos artificiais de plástico perfurados, ou através de tela de “nylon” ( 54 x 64 fios por 1,5 cm2), eram incubados até o nascimento das larvas em câmaras úmidas, a temperatura ambiente. Eclodidas, estas eram transferidas para caixas de Petri, que previamente haviam recebido uma dieta constituída de cenoura desidratada (200 g), levedura de cerveja (40 g), ácido clorídrico (16 cm2 de uma solução a 165 por mil), e ácido benzóico (400 cm3 de uma solução a 2 por mil). Permaneciam nestas caixas, a temperatura ambiente, até que estivessem saltando sobre o alimento, quando eram transferidas para areia contida em vidros, tapados com tela de algodão ou “nylon”, para evitar a fuga dos adultos emergentes dos pupários. Estes adultos, depois de contados e sexados, eram transferidos para as gaiolas da colônia, ou para gaiolas pequenas de 7,5 cm de lado, por 6 cm de altura. Estas encerravam apenas um casal, logo após a emergência, e se destinavam à observação dos períodos de pré-oviposição e oviposição, do número de ovos por fêmea e da longevidade. De cada 100 ovos incubados a temperatura ambiente observou-se que 81,75 dão nascimento a larvas ao fim de quatro dias. Estas passam, no mínimo, por três ínstares larvais, gastando em média 8,65 dias (mínimo observado 4 dias, e máximo 20 dias). De cada 100 larvas, 77,87 atingem o estado pupal. A pupa, que tem em média 4,53 mm de comprimento por 2,25 mm de largura, permanece como tal 11,30 dias em média. De 100 pupas, 93,67 atingem o estado adulto. O período de pré-oviposição observado foi de 11,4 dias em média (máximo de 18 e mínimo de 6). A postura média observada foi de 571,7 ovos por fêmea (mínima 180 e maxima, 1012). A longevidade me dia dos machos foi 54,06 dias (mínima 31 e máxima 76) e das fêmeas 60,13 (mínima 31 e máxima 93). Observou-se maior número de fêmeas (319) do que de machos (238). Em 169 dias de observação houveram cinco gerações completas, mais os ovos da sexta, o que dá, em média, 33,8 dias para cada uma. O ciclo total da mosca, calculado pelos dados mencionados, é para os machos de 68,01 dias em média, com um mínimo de 50,3 e máximo de 95,3 dias. Para as fêmeas o ciclo total médio é de 84,18 dias, mínimo de 50,3 e máximo de 128,3.
  • DOI: 10.11606/T.11.1900.tde-20240301-144308
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1972-01-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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