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Catequese e evasão: etnografia do aldeamento indígena de São Pedro de Alcântara, Paraná (1845-1855)

Amoroso, Marta Rosa

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 1998-12-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Catequese e evasão: etnografia do aldeamento indígena de São Pedro de Alcântara, Paraná (1845-1855)
  • Autor: Amoroso, Marta Rosa
  • Orientador: Cunha, Maria Manuela Ligeti Carneiro da
  • Assuntos: Antropologia Cultural E Social; Etnografia; Índios; Not Available
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Trata-se da etnografia de São Pedro de Alcântara, núcleo do sistema de aldeamentos indígenas criados no norte do Paraná na segunda metade do século XIX. Concebidos pelo Barão de Antonina no contexto da Guerra do Paraguai, tais aldeamentos indígenas foram mantidos pelo governo do Império para servirem como apoio estratégico para a comunicação das províncias de São Paulo, Paraná e Mato Grosso. Apresenta-se neste trabalho a maneira pela qual os Kaingang, Kaiowá e Guarani viveram a situação de aldeamentos no século passado; como as instituições tradicionais desses grupos indígenas foram postas em uso na situação de contato; o modo pelo qual os equipamentos dos civilizados foram incorporados na vida destas populações. As etnias indígenas descritas na tese são os Kaingang (chamados na época de Coroados), os Kaiowá (tambéni denominados Cayuás no século XIX) e os Guarani-Ñandeva1 (referidos na documentação histórica como Guaranis). São Pedro de Alcântara foi administrado por quarenta anos por Frei Timotheo de Castelnovo, um missionário capuchinho italiano que morreu na missão deixando, na sua correspondência e nos relatórios anuais, um minucioso registro do dia a dia do aldeamento. O trabalho examina aspectos econômicos, políticos, sociais e cosmológicos do aldeamento, que reunia, além das etnias indígenas, funcionários, colonos brasileiros e negros africanos. O foco da análise é o funcionamento da destilaria de aguardente, atividade que representou o eixo da vida econômica do aldeamento, para a qual convergiram os diversos interesses dos agentes envolvidos na situação de aldeamento.
  • DOI: 10.11606/T.8.1998.tde-16042024-150101
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 1998-12-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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