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Desenvolvimento organizacional do judô brasileiro

Maçaneiro, Gustavo Goulart Braga

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte 2024-03-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Desenvolvimento organizacional do judô brasileiro
  • Autor: Maçaneiro, Gustavo Goulart Braga
  • Orientador: Franchini, Emerson
  • Assuntos: Desenvolvimento Organizacional; História Do Esporte; Judô; History Of Sport; Judo; Organizational Development
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Em 1908, a imigração japonesa começou oficialmente no Brasil. Com a chegada dos imigrantes japoneses ao país, suas práticas culturais tornaram-se parte significativa da realidade social brasileira e, entre estas práticas, estava o judô. Fundado em 1882 por Jigoro Kano, o judô desempenhou um papel crucial na colônia japonesa, como meio de socialização e preservação de sua identidade cultural. Em 1933, a colônia japonesa radicada no país fundou uma organização para dirigir não somente o judô, como também o kendô, no país, que ficou conhecida como Jukendô. Entretanto, em 1941, o governo brasileiro rompeu relações com o Japão no contexto de guerra e, durante este período, foram tomadas medidas restritivas aos japoneses no país. Assim, a reunião de grupos e associações de imigrantes tornou-se proibida, e isso levou à dissolução da Jukendô, a primeira federação de judô e kendô no país. A partir de então, o judô passou a ser controlado pelo aparato burocrático brasileiro. Neste sentido, este estudou buscou descrever e explicar como o contexto político e cultural influenciou o desenvolvimento organizacional do judô no Brasil. Para isso, utilizando como arcabouço teórico a teoria contextual e, utilizando-se de artigo de jornais coletados do arquivo digital da biblioteca nacional e jornais da colônia japonesa como fonte, foi possível descrever e explicar como se deu esse processo. Assim, o desenvolvimento organizacional do judô brasileiro, foi divido em 9 períodos: 1) Período do Jiu-Jitsu; 2) Período Jukendô; 3) Período de Desintegração; 4) Período de Reintegração; 5) Período de Diferenciação; 6) Período da Consolidação; 7) Período da Contestação; 8) Período da Confrontação; 9) Período da Independência. Na Jukendô, o judô se desenvolveu sob o sistema iemoto, no qual a antiguidade, a graduação e a relação com a cultura japonesa, eram questões altamente valorizadas. Porém, a partir de 1941, pelo Decreto-lei 3.199, o governo brasileiro estabeleceu que as modalidades esportivas de combate, entre elas o judô, deveriam estar subordinadas à Confederação Brasileira de Pugilismo. Além do fato do pugilismo se tratar de modalidade estranha ao judô, o judô passou a se subordinar à presidência de Paschoal Segreto Sobrinho, que permaneceu na presidência da CBP, desde sua criação, até seu falecimento em 1969. Foi somente após o falecimento de Sobrinho que o judô brasileiro, efetivamente, teve sua entidade nacional independente, a Confederação Brasileira de Judô, reconhecida em 1972. Ainda assim, dada a influência exercida pelos parâmetros estabelecidos pelo Decreto-lei de 1941, a aculturação do judô brasileiro pode ser percebida mesmo depois de sua independência
  • DOI: 10.11606/D.39.2024.tde-14052024-174041
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Data de criação/publicação: 2024-03-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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