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Constipação intestinal relacionada à terapia analgésica em doentes oncológicos

Cristiane Lemos Fukuda Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta

1999

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T1559 )(Acessar)

  • Título:
    Constipação intestinal relacionada à terapia analgésica em doentes oncológicos
  • Autor: Cristiane Lemos Fukuda
  • Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta
  • Assuntos: ONCOLOGIA; ENFERMAGEM
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho objetivou analisar a constipação intestinal em pacientes oncológicos submetidos a dois esquemas de analgesia. Participaram 43 doentes acompanhados no Serviço de Dor de um hospital especializado no tratamento do câncer. Os pacientes foram divididos em dois grupos, segundo o esquema analgésico que estavam recebendo. O Grupo 1 foi composto por 26 pacientes que utilizaram antiinflamatório não hormonal, antidepressivo, neuroplético o opiáceo. O Grupo 2 foi composto por 17 pacientes que utilizaram antiinflamatório não hormonal, antidepressivo e neuroplético. Para avaliação da constipação intestinal utilizou-se o instrumento proposto por McMILLAN e WILLIANS (1989). O Grupo 1 apresentou índice de constipação maior (média= 6,5 DP= 3,6) que os do Grupo 2 (média= 3 DP= 3,4) e essa diferença foi estatisticamente significante (p= 0.017). Entre os doentes do Grupo 1, 65,4% dos doentes obteve índice maior ou igual a 4 e, entre aqueles do Grupo 2, índice igual ou menor que 3 ocorreu em 70,6% dos casos. Os Grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação à idade, sexo, ocupação, escolaridade, renda per capita, tempo e intensidade de dor, índice de Kamofsky, hábito intestinal pregresso, consumo alimentar e de líquidos na última semana e dose e tempo de uso dos antiinflamatórios e fármacos adjuvantes. Os Grupos se diferenciaram pelo índice de constipação (p= 0,17) e pelo uso atual de medidas laxativas (p= 0,32). Os doentes do Grupo 1
    apresentaram maior índice de constipação e maior uso de medidas laxativas. A dose média de sulfato de morfina foi de 6,6 meses (mediana= 4 meses). Entre os sinais e sintomas da constipação intestinal (frases descritoras), as mais freqüentes foram distensão abdominal, mudança na eliminação de gases, menor freqüência de movimentos intestinais, sensação de reto cheio e eliminação de fezes em pequena quantidade. Houve correlação positiva entre o índice de ) constipação intestinal e a dose (r=0,465 p =0,002) e o tempo de uso do opiáceo (r=0,328 p= 0,032). Não se observaram correlações significativas entre o índice de constipação intestinal e a dose dos antidepressivos e neuroplégicos
  • Data de criação/publicação: 1999
  • Formato: 93 p.
  • Idioma: Português

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