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Riscos, recursos e fatores de proteção associados ao baixo e alto rendimento acadêmico um estudo comparativo

Patrícia Leila dos Santos Sônia Santa Vitaliano Graminha

2002

Localização: FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto    (Santos, Patrcia Leila dos )(Acessar)

  • Título:
    Riscos, recursos e fatores de proteção associados ao baixo e alto rendimento acadêmico um estudo comparativo
  • Autor: Patrícia Leila dos Santos
  • Sônia Santa Vitaliano Graminha
  • Assuntos: RENDIMENTO ESCOLAR; CRIANÇAS; PSICOLOGIA EDUCACIONAL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Estudos têm destacado a importância da identificação tanto dos fatores de risco quanto dos recursos e fatores de proteção associados ao desempenho acadêmico, favorecendo à melhor compreensão dos processos e mecanismos que levam tanto ao sucesso quanto ao fracasso escolar. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é estabelecer comparações quanto à presença de fatores potenciais de risco, recursos e fatores de proteção entre dois grupos de crianças: um com alto rendimento acadêmico (ARA) e outro com baixo (BRA). Para isto, partindo da avaliação dos professores, selecionaram-se 20 crianças para comporem cada grupo de estudo, num total de 40 crianças, com idades variando entre 6 e 10 anos. Essas crianças foram avaliadas através do Teste de Raven, Bender e TDE; foi solicitado a seus professores que preenchessem a Escala Infantil B de Rutter e, suas mães foram entrevistadas segundo um roteiro sobre Condições de Desenvolvimento da Criança, preencheram a Escala Comportamental Infantil A2 de Rutter e um Formulário Informativo sobre o Nível Sócio-Econômico e Estrutura Familiar. Os resultados das avaliações das crianças através dos testes e das escalas, bem como as informações do formulário foram sistematizados e elaborou-se um sistema de categorias para classificar as respostas das mães às questões da entrevista. Os dados referentes às escalas e à entrevista foram submetidos à análise estatística para verificar as diferenças significativas entre os grupos BRA e ARA. Foram
    também tabulados os dados individuais de três crianças de cada grupo, considerando-se a presença ou não de condições favoráveis e desfavoráveis ao desenvolvimento. Os resultados mostram que, de modo geral, as crianças do grupo BRA tiveram um desempenho inferior às do grupo ARA em todas as provas aplicadas. Nas duas escalas de comportamento, a maioria das crianças do grupo BRA obteve escores indicativos da presença de problemas de comportamento, ) o que não ocorreu no grupo ARA. Quanto às diferenças estatisticamente significativas encontradas na análise dos dados da entrevista, destaca-se no grupo BRA a maior incidência de: mães mais jovens e amasiadas na época da gestação; crianças com reação negativa ao ingressarem na 1 a. série; eventos como repetência, mudança de professor e greve escolar; crianças com dificuldades de fala; atraso no desenvolvimento da locomoção e reações agressivas quando nervosas. Por outro lado, no grupo ARA foi significativamente maior a incidência de mães casadas quando engravidaram; crianças que freqüentaram pré-escola; crianças com reação positiva ao ingressarem na 1ª série; com relacionamento positivo com o professor e com os colegas; com início da fala antes de 12 meses de idade e que sabem contar e inventar histórias. A análise dos dados individuais de seis sujeitos mostra que na história das crianças do grupo BRA aparecem mais eventos adversos ao desenvolvimento, enquanto na das crianças do ARA há maior ocorrência de
    condições favoráveis ao desenvolvimento. Fica evidente que as crianças com BRA estão em desvantagem quando comparadas às crianças com ARA, com resultados intelectuais e visomotores mais baixos e atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor. Além disso, os resultados apontam uma forte associação entre baixo rendimento acadêmico e problemas de comportamento e, ainda, sugerem que as dificuldades de fala e de relacionamento social constituem-se em fatores de risco importantes para o desenvolvimento de dificuldades de aprendizagem, bem como que um número maior de recursos na casa e habilidades de linguagem podem ser protetores. É possível a identificação precoce do risco para o desenvolvimento de dificuldades de aprendizagem, o que aponta para a importância do planejamento de ações junto às famílias e instituições educacionais para que possam propiciar condições favorecedoras da aprendizagem
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 113 p anexos.
  • Idioma: Português

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