skip to main content

Avaliação clínica, radiográfica e imunohistoquímica da doença periodontal em pacientes portadores de diabetes mellitus do tipo 1

Juliana Yuri Kawamura Marina Helena Cury Gallottini Magalhães

2002

Localização: FO - Faculdade de Odontologia    (T3.380 )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação clínica, radiográfica e imunohistoquímica da doença periodontal em pacientes portadores de diabetes mellitus do tipo 1
  • Autor: Juliana Yuri Kawamura
  • Marina Helena Cury Gallottini Magalhães
  • Assuntos: DOENÇAS PERIODONTAIS (AVALIAÇÃO); DIABETES MELLITUS; IMUNOHISTOQUÍMICA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: No CD-rom faltam as figuras e o Anexo 1
  • Descrição: O Diabetes Mellitus é uma complexa doença endócrina crônica caracterizada pela hiperglicemia. Com o passar do tempo, o diabetes pode levar a uma série de complicações sistêmicas. Cinco complicações clássicas são conhecidas: microangiopatia, neuropatia, nefropatia, macroangiopatia e demora na cicatrização de feridas. Em 1993, a OMS incluiu a doença periodontal (DP) como sendo a 6ª complicação clássica do diabetes. A literatura mostra que diversos fatores relacionados ao diabetes podem influenciar a progressão e agressividade da DP, como: tipo de diabetes, idade, tempo de duração, controle metabólico, microbiota periodontal, alterações vasculares, alteração no metabolismo do colágeno, relação com HLA e resposta inflamatória. A proposta deste trabalho foi analisar clínica e imunohistoquimicamente a doença periodontal no paciente diabético do tipo 1. Para isto, foram estudados 20 pacientes atendidos no Centro de Atendimento a Pacientes Especiais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Dentre esses 20 pacientes, 9 foram biopsiados e o tecido gengival submetido à análise imunohistoquímica. Os resultados mostraram que todos os pacientes apresentaram índice IPCNT de pelo menos 2. A porcentagem média do índice de O'Leary foi 92,75%. Com relação ao CPOD médio, C= 3,75, P= 8,85, O= 6,05. Perda óssea na radiografia panorâmica > 15% ocorreu em 44,03% pacientes. Os pacientes com diabetes mal controlado tiveram piores escores, estatisticamente
    significantes, em todos os índices analisados (CPOD, dentes perdidos, IPCNT, perda óssea > 15%, O'Leary), quando comparados com os pacientes bem controlados. O infiltrado inflamatório observado no tecido gengival dos 9 pacientes analisados foi composto, em ordem descrescente, por: plasmócitos secretores de IgG (83,23% do total de células inflamatórias), linfócitos T (11,54%), linfócitos B (9,10%), macrófagos (7,03%), plasmócitos secretores de IgM (5,47%) ) células de Langerhans (5,06%), neutrófilos (4,79%). Plasmócitos secretores de IgA não estavam presentes no tecido gengival, em todos os espécimes analisados. Concluímos que todos os pacientes diabéticos do tipo 1 apresentam algum grau de DP. Paciente com diabetes mal controlado apresenta maiores índices de CPOD, dentes perdidos, O'Leary, IPCNT e maior quantidade de dentes com perda óssea > 15%, quando comparados com pacientes bem controlados. O infiltrado inflamatório presente no tecido gengival desses pacientes foi predominantemente composto por plasmócitos secretores de IgG
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 118 p.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.