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Agressão sexual humana um estudo empírico a partir das teorias evolucionista feminista

Candida Maria Plaza Teixeira Emma Otta

2004

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (T RC560.S4 T266a e.2 )(Acessar)

  • Título:
    Agressão sexual humana um estudo empírico a partir das teorias evolucionista feminista
  • Autor: Candida Maria Plaza Teixeira
  • Emma Otta
  • Assuntos: ESTUPRO; SEXUALIDADE; CRIME SEXUAL; EVOLUÇÃO (TEORIA)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo desta pesquisa foi estudar o estupro a partir das teorias evolucionista e feminista. Concordamos com Buss e Malamuth (1996: Sex, power, and conflict: Evolutionary and feminist perspectives. Oxford Univ. Press) que a motivação da agressão sexual pode ser melhor compreendida quando tanto a perspectiva evolucionista quanto as abordagens sociais mais tradicionais são aplicadas. Enquanto a teoria feminista enfatiza o exercício do poder, a perspectiva evolucionista focaliza a motivação sexual para o estupro. Foram analisados dados de um centro de investigação de crimes sexuais localizado na região metropolitana de São Paulo, no Brasil, envolvendo 331 vítimas, a maioria delas mulheres (95%) e jovens (M= 22 anos ± 12 anos), resultado que dá apóia a hipótese de que sexo é uma das motivações para o estupro. Apoiando a teoria feminista, observamos que em 73% dos casos o estuprador teve a sensação do poder como principal motivação. A maioria dos crimes foi praticada por uma pessoa (90%), e uma pequena porcentagem foi perpetrada por dois (7%), três (2%) e até mesmo quatro homens (1%). As sobreviventes provocaram reações tanto de apoio quanto de não apoio por parte de outras pessoas importantes para elas. Companheiros, maridos, namorados das sobreviventes, na sua maioria em idade reprodutiva, freqüentemente culparam-nas pelo sucedido, contribuindo para aumentar ainda mais sua dor psicológica. Procuramos, também, conhecer as atitudes em relação ao estupro, o grau de
    hostilidade para com o sexo oposto e de desesperança em relação ao futuro de 531 participantes, e observamos que os escores, tanto de hostilidade para com o sexo oposto, quanto de desesperança, foram muito mais altos nas sobreviventes ao compará-las aos demais grupos questionados a respeito em pesquisa (estudantes universitários e policiais), evidenciando que o trauma do estupro deve ter influenciado esses resultados
  • Data de criação/publicação: 2004
  • Formato: 202 p..
  • Idioma: Português

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