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O destino do objeto na psicose o impasse da transferência psicótica

Sheila Hauck Barbosa Jussara Falek Brauer 1957-

2004

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (T RC512 B238d e.2 )(Acessar)

  • Título:
    O destino do objeto na psicose o impasse da transferência psicótica
  • Autor: Sheila Hauck Barbosa
  • Jussara Falek Brauer 1957-
  • Assuntos: Lacan, Jacques; PSICANÁLISE; OBJETO; TRANSTORNOS PSICÓTICOS; TRANSFERÊNCIA PSICOTERAPÊUTICA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: É consenso entre os psicanalistas considerar a transferência como o fenômeno que possibilita a investigação do inconsciente. Contudo, a partir de Freud, a trans-ferência na psicose interrogaria a aplicabilidade da Psicanálise nesta categoria clínica, devido a esta ser um fenômeno diverso da neurose. Na psicose, o impasse transferencial seria devido à falta da libido livre que permita o investimento do ana-lista como objeto, quando houver a frustração do "sujeito". Neste caso, a libido sofreria um desligamento do objeto, seguido de seu retorno e vinculação ao ego, ao invés de reinvestir outros objetos, como ocorreria na neurose. A autora empre-ende uma pesquisa teórica, em Freud e Lacan, acerca do conceito de objeto e sua relação com a transferência. O objeto da satisfação mítica, das Ding, há que ser perdido, para fundar um vazio que vem a ser ocupado pelo significante, o Nome-do-Pai que possibilita, tanto a metaforização do objeto perdido em objetos variá-veis, quanto a ser a sede das representações que constituem o narcisismo. A per-da do objeto, logo, significa sua possibilidade de simbolização. Este objeto perdi-do, que passa a ser referência do desejo do Outro, Lacan o nomeou de objeto causa de desejo ou objeto a, e vem a ser ocupado pelo analista na vertente objetal da transferência. Na psicose, entretanto, pela falência da metáfora paterna, não haveria o Nome-do-Pai para operar a separação entre o ser e o Outro. O objeto não estaria perdido, ao invés disto,
    haveria uma invasão do gozo do Outro no cor-po do psicótico. A autora sugere o termo de estabilização sob transferência, à fun-ção do analista que busca barrar o gozo do Outro. O manejo da transferência psi-cótica consistiria em o analista atualizar, com sua presença, a falta de um intervalo vazio entre os significantes, tentando metaforizar e subjetivar o discurso do Outro ) O manejo da transferência psicótica consistiria em o analista atualizar, com sua presença, a falta de um intervalo vazio entre os significantes, tentando metaforizar e subjetivar o discurso do Outro. A autora conclui que tal estabilização traria, entretanto, o limite de depender da presença do analista, já que a análise da psicose sugere ser interminável
  • Data de criação/publicação: 2004
  • Formato: 90 p..
  • Idioma: Português

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