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O suporte social identificado pelo pai que vivencia a internação do recém-nascido e da mulher na Unidade de Terapia Intensiva

Fernanda Matilda Gaspar dos Santos Regina Szylit

2005

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T2841 )(Acessar)

  • Título:
    O suporte social identificado pelo pai que vivencia a internação do recém-nascido e da mulher na Unidade de Terapia Intensiva
  • Autor: Fernanda Matilda Gaspar dos Santos
  • Regina Szylit
  • Assuntos: REDES SOCIAIS; PAIS; HISTÓRIA ORAL; UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA; ENFERMAGEM NEONATAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Recentemente, o suporte social à família que vivencia a doença tem sido pensado e argumentado como cuidado de enfermagem no sentido de ajudá-la a reconhecer suas redes de suporte, fortalecê-las e utilizá-las nas situações de estresse e transição durante a fase de hospitalização. A experiência dos pais nas diferentes situações de doença ainda está pouco relatada na literatura. A maior parte dos trabalhos focaliza a experiência da mãe. Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar e compreender como o suporte social é percebido pelo pai durante a hospitalização do recém-nascido e da mulher na UTI. Utilizou-se como referencial metodológico a história oral. Os dados foram coletados mediante entrevistas gravadas com pais e apresentados em forma de narrativa, analisados à luz da Teoria de Suporte Social de Vaux. Mediante a história oral, seis homens narraram sua experiência sobre como percebem o suporte social recebido durante a hospitalização do recém-nascido e da mulher na UTI. Com base nas narrativas, foi possível conhecer os recursos que eles buscam ou deixam de buscar ao passarem por esta experiência, a qual ocorre com um componente emocional muito intenso e eles, por sua vez, não estão preparados para compartilhar tais sentimentos com suas mulheres. Os sistemas identificados pelos pais como sendo estruturas em que houve alguma troca de encorajamento, informação, segurança ou provimento foram escassos. Neste contexto, os pais revelam seus esforços
    em se manterem fortes perante os outros. Colocam-se como protetores e, para isto, precisam se manter vigilantes no hospital. Eles apreciam comportamentos de ajuda principalmente instrumental por parte dos profissionais, reconhecendo uma disposição e dedicação destes na execução de cuidados físicos tanto da criança como da mulher. Por outro lado, identificam uma falta de apoio destes profissionais que está relacionada a uma comunicação inadequada ou à falta ) desta. Recursos internos como rezar, pensar numa força maior e procurar se manter otimista são as estratégias que eles utilizam para se manterem fortes durante a experiência. A compreensão de suporte social para o pai e até mesmo para a família que experiencia uma situação de doença com um de seus membros está apenas começando. Mecanismo de oferecimento de suporte que acesse as necessidades da família, sobretudo por parte dos profissionais, precisa ser melhor explorado.
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 135 p..
  • Idioma: Português

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