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Estado nutricional em relação ao magnésio em pacientes com redução da superfície absortiva intestinal

Flávia Junqueira de Souza Hélio Vannucchi

2006

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (SOUZA, FLVIA JUNQUEIRA DE )(Acessar)

  • Título:
    Estado nutricional em relação ao magnésio em pacientes com redução da superfície absortiva intestinal
  • Autor: Flávia Junqueira de Souza
  • Hélio Vannucchi
  • Assuntos: DIETOTERAPIA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A Síndrome do Intestino Curto (SIC) é definida como um estado que muitas vezes segue uma ressecção extensa do intestino delgado causando perda excessiva de micronutrientes incluindo magnésio. Por outro lado, o tratamento cirúrgico da obesidade envolve técnicas disabsortivas, como a derivação gastrojejunal em Y-de-Roux (cirurgia de Capella), que podem acarretar deficiências nutricionais também envolvendo este mineral. O magnésio (Mg), quarto cátion mais abundante no corpo humano e segundo mais abundante no fluido intracelular, participa de várias reações bioquímicas, sendo cofator de enzimas como a creatina quinase (CK). Embora o nível de Mg seja mais comumente determinado no soro, a análise do conteúdo intracelular é o melhor método. O objetivo do presente estudo foi avaliar o estado nutricional em relação ao Mg em pacientes com superfície absortiva intestinal reduzida. Os pacientes foram classificados em Grupo Enterectomizado (GE), Grupo Bariátrica (GB) e Grupo Controle (GC). A ingestão alimentar. de Mg foi analisada por meio de Recordatório de 24hs e amostras sanguíneas foram coletadas para dosagem de Mg plasmático, eritrocitário por espectrometria de absorção atômica e dosagem de CK por espectrometria em modo cinético. A ingestão de Mg esteve abaixo da EAR para todos os grupos (GE = 121,21 ± 61,0 mg/dia; GB = 128,07 ± 62,8 mg/dia e GC = 123,07 ± 45,74 mg/dia), sem diferença significativa (p > 0,05). A porcentagem de adequação média em relação a EAR também se mostrou
    inadequada para os três grupos (GE = 38,34 ± 17,79%; GB = 43,91 ± 17,78% e GC = 41,94 ± 17,8%), sem diferença estatisticamente significativa (p > 0,05). Valores médios abaixo das concentrações normais de Mg plasmático foram observados somente para GE (1,19 ± 0,21 mEq/L), com diferença significativa entre GE e GB (1,53 ± 0,22 mEq/L) e entre GE e GC (1,57 ± 0,13 mEq/L) (p < 0,05). Observou-se entre os pacientes avaliados, hipomagnesemia em 88,9% ) dos pacientes no GE, 41,7% no grupo GB e em quatro indivíduos no Grupo Controle (28,6%). Nenhuma diferença estatisticamente significativa para Mg eritrocitário foi encontrada entre os grupos (p > 0,05) e os valores encontraram- se, em média, dentro dos limites normais (GE = 4,03 ± 1,24 mEq/L; GB = 4,56 ± 1,35 mEq/L e GC = 4,34 ± 0,48 mEq/L). Para cada amostra avaliada, valores abaixo da normalidade foram observados em três indivíduos no grupo GE (33,3%) e em um paciente no Grupo Bariátrica (8,3%). Os valores médios para a atividade da CK também se mostraram normais (GE = 60,66 ± 31,43 U/L; GB = 47,96 ± 23,94 U/L e GC = 78,47 ± 33,82 U/L) com diferença significativa entre GB e GC (p <0,05). Também foram observados valores abaixo dos limites de referência em um paciente no grupo GE (11,1 %) e em um no grupo GB (8,3%).Concluiu - se que o estado nutricional em relação ao magnésio mostrou-se alterado nos pacientes com redução da capacidade absortiva intestinal para todos os parâmetros avaliados
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 79 p anexos.
  • Idioma: Português

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