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Efeito da quimioterapia em altas doses sobre as células-tronco mesenquimais humanas

Karen de Lima Prata Covas Dimas Tadeu

2006

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Prata, Karen de Lima )(Acessar)

  • Título:
    Efeito da quimioterapia em altas doses sobre as células-tronco mesenquimais humanas
  • Autor: Karen de Lima Prata
  • Covas Dimas Tadeu
  • Assuntos: CÉLULAS-TRONCO; QUIMIOTERAPIA (EFEITOS); IMUNOFENOTIPAGEM
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: As células-tronco mesenquimais (CTMs) constituem urn grupo de células com capacidade de diferenciação multipotencial. São de fácil isolamento e expansão ex vivo e, portanto, atrativas para utilização na terapia celular. A quimioterapia em altas doses (QAD) á comumente utilizada no tratamento de doenças hematológicas e auto-imunes. Entretanto, os possíveis efeitos da QAD nas CTMs ainda são desconhecidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as CTMs isoladas de pacientes previamente submetidos a este tratamento. Foram selecionados para este estudo 12 pacientes portadores de linfoma de Hodgkin (DH) ou nao-Hogkin (LNH), sem infiltração medular da doença, com idade entre 18 e 60 anos. Todos os pacientes foram ao protocolo BEAM (BCNU, etoposide, aracytin, melfalan) como condicionamento para o transplante autológo. Como controles, foram utilizadas amostras de medula óssea (MO) de 6 doadores normais (DN). Os pacientes foram classificados em subgrupos segundo a idade (< 40 vs = 40 anos), doença de base (DH vs LNH) e tempo após o transplante (< 180 dias vs =1280 dias). Células mononucleares da MO foram obtidas por centrifugação em gradiente de Ficoll-Hypaque. As CTMs foram isoladas por aderência ao plástico e expandidas ex vivo, pelo cultivo em garrafas de cultura com meio 'alfa'-MEM enriquecido com 15% de soro bovino fetal. Quando confluentes, as células foram tripsinizadas e expandidas. Os seguintes parâmetros foram avaliados: a) caracterização morfológica; b)
    quantificação das unidades formadoras de colônias fibroblastóides (CFU-F); c) tempo necessário para a duplicação celular; d) número de dias que as células permaneceram em cultivo; e) expansão celular; f) tamanho, viabilidade celular, imunofenotipagem e cicIo celular (por citometria de fluxo); g) potencial de diferenciação multipotencial; h) capacidade de sustentação da hematopoese e expansão de células CD3'4 POT. +', isoladas ex vivo do sangue de cordão umbilical e placentário. Os dados obtidos foram utilizados para comparações entre o grupo de DN e o grupo de pacientes e entre os do doadores normais e os subgrupos acima descritos. Foram isoladas células com características morfológicas e imunofenotípicas compatíveis com as CTMs de todas as amostras de MO coletadas para este estudo. Dentre as amostras testadas, todas se diferenciaram in vitro em adipócitos, osteócitos e condrócitos, demonstrado pela morfologia, imuno-histoquímica (marcação com anticorpo monoclonal anti-colágeno II) ou expressão dos genes PP AR'gama' e osteopontina por análises de RT-PCR. Os resultados encontrados são heterogêneos e sugerem que as CTMs são qualitativa e quantitativamente lesadas pela quimioterapia em altas doses. A primeira foi evidenciada pela menor expansão em cultura, duração do cultivo, velocidade de duplicação celular entre a 1ª e a 2ª passagem e capacidade de sustentação da hematopoese tardia e segunda, pela redução na freqüencia das CFU-F.
    Entretanto, mais estudos são necessários para definir o quanto esta lesão limitaria a expansão e, consequentemente, o sucesso do uso destas celulas na terapia
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 172 p. anexos.
  • Idioma: Português

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