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Anatomia do caule e da raiz em Menispermaceae

Neusa Tamaio Veronica Angyalossy

2006

Localização: IB - Instituto de Biociências    (D-1233 )(Acessar)

  • Título:
    Anatomia do caule e da raiz em Menispermaceae
  • Autor: Neusa Tamaio
  • Veronica Angyalossy
  • Assuntos: PLANTAS ARBUSTIVAS; CAULE; RAIZ; ANATOMIA VEGETAL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Menispermaceae é uma família de distribuição pantropical que compreende diversos hábitos, em sua maioria, trepadeiras herbáceas e lianas, além de ervas, arbustos e árvores e onde se faz presente a variação cambial do tipo câmbios sucessivos. Este trabalho apresenta um estudo anatômico do caule e da raiz com ênfase nas lianas e trepadeiras herbáceas. Estudou-se 10 gêneros, 14 espécies e 31 espécimes. Cinco espécies são trepadeiras herbáceas, uma é herbácea (Cissampelos ovalifolia), uma é arbustiva (Abuta grandifolia), e o restante são lianas. As lianas e o arbusto apresentam em seus caules, a variação cambial do tipo câmbios sucessivos, enquanto as trepadeiras herbáceas e a erva não apresentam essa variação estrutural. Demonstra-se na liana Abuta imene, de maneira inédita para a família, que o periciclo origina o tecido conjuntivo, e esse, por sua vez, os câmbios sucessivos. Na análise comparativa do xilema secundário em diversos anéis sucessivos contidos no mesmo caule, destaca-se que o lenho produzido pelos novos anéis vasculares, normalmente, não difere qualitativamente do anel vascular original, no entanto há diferenças quanto aos caracteres quantitativos: os diâmetros dos elementos de vasos sofreram aumento estatisticamente significativo no sentido centro-periferia. A análise do caule entre dois hábitos de Abuta grandifolia (liana x arbusto) mostrou que ambos possuem o mesmo padrão anatômico, porém, destaca-se que os diâmetros de elementos de vasos são
    menores no arbusto. Variações quantitativas ocorrem entre o lenho de caule e a raiz de trepadeiras herbáceas e estão relacionadas ao diâmetro e comprimento dos elementos de vasos que são maiores nos caules. Alguns dados são relatados, pela primeira vez, para essa família: (1) Classifica-se o sistema subterrâneo de Disciphania hernandia como raiz tuberosa; (2) Ruptura do raio vascular através da transformação de iniciais radicais em iniciais fusiformes no xilema e floema; (3) A constatação de câmbios sucessivos na raiz da liana Chondrodendron platiphyllum. Apesar da similaridade quanto à estrutura anatômica geral do caule, existem caracteres que separam as trepadeiras herbáceas das lianas, tais como: o tipo de parênquima, morfologia dos cristais, o diâmetro e a distribuição dos elementos de tubos crivados e a transformação das iniciais, tanto fusiformes quanto radiais nas trepadeiras herbáceas. Fornece-se, ainda, alguns aspectos anatômicos do floema secundário no caule. Recomenda-se a padronização de estudos do lenho na família através do primeiro anel. Discute-se a presença de raio medular na família. Conclui-se que os caules das lianas são muito similares, portanto, a identificação das porções do lenho utilizadas em objetos comercializados somente é possível ao nível da família
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 165 p. il.
  • Idioma: Português

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