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Máquinas que se exibem + máquinas funcionando

Vagner Godoi Daisy V. M Peccinini de Alvarado

2008

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T GODOI, VAGNER 2008 )(Acessar)

  • Título:
    Máquinas que se exibem + máquinas funcionando
  • Autor: Vagner Godoi
  • Daisy V. M Peccinini de Alvarado
  • Assuntos: ESTÉTICA (ARTE); TECNOLOGIA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Estética e História da Arte ECA/FAU/FFLCH
  • Descrição: Essa pesquisa tem como objetivo mais direto falar sobre a máquina na arte de agora como uma proposta para a arte que vem. A máquina na era dos microcomputadores e da Internet é a máquina da informação. Antes pesada a monstruosa, ela fica mais próxima do ser humano e se torna uma idéia, uma abstração, diagramas a números, um problema ou uma poesia. Deste modo a que exibimos a fazemos funcionar alguns questionamentos a pensamentos sobre a máquina na arte. A forma que a tecnologia deve possuir é trabalho da lógica interna das técnicas, mas pode ser também da imaginação de artistas. A tecnologia como um problema, abstração ou idéia é, para a arte, mais importante do que os seus produtos. O artista, além de refletir em sua arte o que existe no mundo, tem a capacidade de agir junto no mundo. O valor de uma obra de arte tecnológica não deve residir na tecnologia em si mesma, porém nos movimentos criativos da arte sobre a tecnologia. Desta maneira, não na superioridade de uma arte que usa tecnologia, independente do grau desta, sobra uma outra que não usa, ainda que existam dois discursos na arte de agora que em certa medida se confrontam: o da assim chamada arte contemporânea, que sente a falta da poesia ou conteúdo nas obras de arte tecnológica; e o da arte tecnológica, que se coloca num patamar superior às assim denominadas "artes tradicionais". Não existe progresso artístico e não há uma evolução dos estilos conforme o progresso tecnológico; em arte não há progresso
    nem regresso, mas criação, complexidade, transformação e abertura. Da mesma forma que para a arte de vanguarda noções como belo, história e origem já não tinham tanta importância, a arte de agora coloca de lado as noções da manifesto a movimento. A arte de agora é feita da aceleração, acúmulo a esquecimento de obras e artistas, dentro de uma interconectividade, presentificação, saturação e complexidade crescentes. A confusão sobre certas ) produções serem arte ou outra coisa - cotidiano, ciência, política, tecnologia - leva-nos ao seguinte problema: há um limite ou deveria haver importância no limite entra duas coisas quando estas se conectam? É por isso que para nós, o conceito da objeto tem um sentido mais amplo, já que é máquina, signo, objeto técnico e imagem poética, sampre em estado de conexão. E a arte consistente, ou um projeto poético que está de acordo com a nossa época, deve ser pesquisa: estética e científica
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: 156 p.
  • Idioma: Português
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