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Causas do declínio da desnutrição infantil no Brasil, 1996-2007

Carlos Augusto Monteiro Maria Helena D'Aquino Benício; Silvia Cristina Konno; Ana Carolina Feldenheimer da Silva; Ana Lúcia Lovadino de Lima; Wolney Lisboa Conde

Revista de Saúde Pública São Paulo v. 43, n. 1, p. 35-43, 2009

São Paulo 2009

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (HNT-67/2009 Inglês )(Acessar)

  • Título:
    Causas do declínio da desnutrição infantil no Brasil, 1996-2007
  • Autor: Carlos Augusto Monteiro
  • Maria Helena D'Aquino Benício; Silvia Cristina Konno; Ana Carolina Feldenheimer da Silva; Ana Lúcia Lovadino de Lima; Wolney Lisboa Conde
  • Assuntos: PRÉ-ESCOLAR; DESNUTRIÇÃO INFANTIL (PREVALÊNCIA); INQUÉRITOS NUTRICIONAIS; FATORES SOCIOECONÔMICOS; SAÚDE DA CRIANÇA
  • É parte de: Revista de Saúde Pública São Paulo v. 43, n. 1, p. 35-43, 2009
  • Descrição: OBJETIVO: Estabelecer a evolução da prevalência de desnutrição na população brasileira de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsáveis por essa evolução.MÉTODOS: Os dados analisados procedem de inquéritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilísticas de cerca de 4 mil crianças menores de cinco anos. A identificação dos fatores responsáveis pela variação temporal da prevalência da desnutrição (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padrão OMS 2006) considerou mudanças na distribuição de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatística da associação independente entre determinante e risco de desnutrição em cada inquérito e cálculo de frações atribuíveis parciais foram utilizados para avaliar a importância relativa de cada fator na evolução da desnutrição infantil. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois terços dessa redução poderiam ser atribuídos à evolução favorável dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famílias; 11,6% à expansão da assistência à saúde e 4,3% à melhoria nas condições de saneamento.CONCLUSÕES: A taxa anual de declínio de 6,3% na proporção de crianças com déficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez
    anos a desnutrição infantil poderia deixar de ser um problema de saúde pública no Brasil. A conquista desse resultado dependerá da manutenção das políticas econômicas e sociais que têm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos públicos que permitam completar a universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: p. 35-43.
  • Idioma: Português

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