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Avaliação psicofísica da dispersão de luz em olhos saudáveis

Emília Longhi Bitencourt Marcelo Fernandes da Costa

2008

Localização: IP - Instituto de Psicologia (T BF237 B624a e.1 )(Acessar)

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Título:
Avaliação psicofísica da dispersão de luz em olhos saudáveis
Autor: Emília Longhi Bitencourt
Marcelo Fernandes da Costa
Assuntos: DISPERSÃO DA LUZ; PSICOFÍSICA; RETINA; OFTALMOLOGIA
Notas: Dissertação (Mestrado)
Notas Locais: Psicologia Experimental
Descrição: Objetivos: Avaliar a dispersão de luz em olhos de sujeitos saudáveis de 20 a 68 anos, utilizando o método psicofísico da Comparação da Compensação presente no aparelho C-Quant (Oculus Optikgerate, Alemanha). Métodos e Resultados: Foi utilizado o aparelho C-Quant, desenvolvido por Franssen, Coppens e van den Berg. (IOVS, 47:768,2006), disponível comercialmente, para avaliar de maneira objetiva a dispersão de luz na retina. O aparelho utiliza método psicofísico para quafltificar a dispersão de luz na retina. Em olhos saudáveis, existe uma quantidade normal de dispersão de luz, que causa, em algumas situações, ofuscamento. Em várias situações, tal dispersão pode aumentar, devido à maior opacidade dos meios óticos, como catarata. Foram testados 20 voluntários, de ambos os sexos, com idades variando entre 20 e 29 anos (grupo 1 - média: 22,20 ± 2,40 anos), e 21 voluntários, de ambos os sexos, com idades variando entre 40 e 68 anos (grupo 2 - média: 53,81 ±7,41 anos) sem histórico de doenças oculares e que não apresentavam doenças sistêmicas que pudessem interferir na visão (diabetes, pressão alta desregulada, reumatismo). Cada voluntário realizou 6 testes, 3 em cada olho (olhos alternados), e os valores obtidos do parâmetro de dispersão foram comparados entre si e com as normas do equipamento. Observou-se que, apesar da variação entre as respostas no mesmo participante, não houve significância estatística (ANOVA, p=O,998 G1; p= 0,993 G2), podendo ser consideradas como a
mesma resposta. Comparando-se os parâmetros de dispersão obtidos com as variáveis controladas (idade, diâmetro pupilar no claro, diâmetro pupilar no escuro, cor de olho), através de teste de correlação, não foi possível observar correlação entre tais variáveis e o parâmetro de dispersão. Comparando-se com as normas do aparelho, não foi encontrada diferença estatística com relação aos valores de dispersão, mas houve um viés de alta, dado pelo resíduo, sendo mais pronunciado no grupo 2. Conclusão: Não foi observada diferença estatística entre os resultados do parâmetro de dispersão em cada voluntário, o que indica que o teste é confiável para se determinar a dispersão de luz na retina. Não foram encontradas correlações entre o parâmetro de dispersão e variáveis que poderiam influenciá-Io, como cor de olho, diâmetro pupilar e idade. Os valores de dispersão foram compatíveis com a norma do C-Quant, mas indicaram um viés de alta, sugerindo que, com um número maior de participantes, talvez haja diferença estatística, com a amostra deste trabalho tendo valor de dispersão maior que os europeus testados para a normatização do aparelho
Data de criação/publicação: 2008
Formato: 94 p.
Idioma: Português

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Avaliação psicofísica da dispersão de luz em olhos saudáveis

Emília Longhi Bitencourt Marcelo Fernandes da Costa

2008

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