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Avaliação do conhecimento sobre Sífilis em acadêmicos de medicina
Alicy Raquel Scavello Barreto Pinto Elisabeth Meloni Vieira
2010
Localização:
FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto
(Pinto, Alicy Raquel Scavello Barreto )
(Acessar)
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Título:
Avaliação do conhecimento sobre Sífilis em acadêmicos de medicina
Autor:
Alicy Raquel Scavello Barreto Pinto
Elisabeth Meloni Vieira
Assuntos:
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
;
CONHECIMENTO
;
SÍFILIS
;
ESTUDANTES
;
MEDICINA
Notas:
Dissertação (Mestrado)
Descrição:
O combate as Doenças Sexualmente Transmissiveis (DST) é urgente, dados da Organização Mundial de Saúde, refere que ocorre no mundo mais de 340 milhões de casos de DST por ano. No Brasil, estima-se que ocorra a cada ano cerca de 10 a 12 milhões de novos casos. A prevalência de sifilis no pais ainda é de difícil mensuração. O Ministério da Saúde (MS) estima que somente no ano de 2003 ocorreram 843.300 casos. Calculam-se cerca de 48.000 gestantes infectadas por ano e a ocorrência de 12.000 casos de sifilis congênita.A principal estratégia para controlar a transmissão das DST está na prevenção. A sifilis é doença infecto-contagiosa, transmitida principalmente pela via sexual e verticalmente durante a gestação. A história natural da sifilis evolui por estágios que se alternam entre sintomáticos e assintomáticos, sendo que qualquer órgão do corpo humano pode ser afetado. Apesar de um tratamento de baixo custo e eficaz, a sifilis ainda continua sendo um grande problema de saúde pública. A Universidade forma e influência o profissional de saúde, que deve estar atento nas estratégias de prevenção e combate as DST. Dessa forma, torna-se imprescindível uma adequada abordagem das DST. O presente estudo teve como objetivo verificar o conhecimento teórico a respeito da sifilis. Foi aplicado um teste sobre a doença nos alunos do quinto ano da graduação de medicina da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto. Neste teste foram abordados temas como ofiologia da sifilis, quadro clínico da doença, seus respectivos exames, assim como as medidas de prevenção e controle. As provas foram corrigidas utilizando as respostas de um gabarito construído a partir da literatura de referência. O teste foi aplicado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP, após o teste de progresso semestral dos alunos. Dos 68 alunos que compareceram
participar da pesquisa. 44,8% eram do sexo masculino, 32,8% do sexo feminino e 22,4% não responderam. Referente ao agente etiológica da doença, 99% acertaram. 97% dos alunos citaram as fases evolutivas da doença. Somente 5% citaram a forma congénita, assim como apenas 5% relataram a sifilis latente. 91,4% dos alunos relataram o quadro de sifilis primária, sendo 77,6% corretamente. 93,1% dos alunos responderam o quadro clínico da forma secundário da doença, sendo 44,8% das respostas carretas. 93,1% responderam a respeito do quadro de sifilis terciária. O quadro clínico mais citado foi o de neurosifilis (86,2%). Os alunos não demostraram conhecimento suficiente a respeito dos exames laboratoriais da doença. Também não demostraram conhecer adequadamente o tratamento para sifilis. A maioria dos alunos conhecem a necessidade de medidas de controle, prevenção, assim como acompanhamento do paciente no pós tratamento (94,8%) referiram essas medidas. Apenas 6,9% relataram a necessidade do controle através de exames no pré-natal. Todos os alunos referiram ter estudado o tema em algum momento da graduação. Desta forma neste estudo foi concluído que os alunos conhecem a ofiologia da doença, sua evolução, porém encontram dificuldade quanto ao diagnóstico laboratorial, e a maioria não sabe proceder o tratamento. A maioria reconhece que devem ser oferecidas medidas de prevenção e controle da doença. A partir das respostas destes alunos pudemos concluir que a abordagem da doença foi fragmentada em várias disciplinas e o conhecimento a respeito da sífilis foi insuficiente. Maiores estudos deveriam ser realizados em outras Universidades, com objetivo de averiguar a necessidade ou não da criação de uma disciplina de DST e desta forma mudar o panorama da sífilis no Brasil
Data de criação/publicação:
2010
Formato:
132 p anexos.
Idioma:
Português
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