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Variações de paleoprodutividade na plataforma continental interna ao largo de Itajaí-SC (26o59'16.8''S - 048o04'33.6''W) durante o Holoceno: uma abordagem de multi-indicadores

Poliana Carvalho de Andrade Silvia Helena de Mello E Sousa

2011

Localização: IO - Instituto Oceanográfico    (03.311.3 A569v Tese Mestr )(Acessar)

  • Título:
    Variações de paleoprodutividade na plataforma continental interna ao largo de Itajaí-SC (26o59'16.8''S - 048o04'33.6''W) durante o Holoceno: uma abordagem de multi-indicadores
  • Autor: Poliana Carvalho de Andrade
  • Silvia Helena de Mello E Sousa
  • Assuntos: FORAMINIFERA; HOLOCENO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Oceanografia Química e Geológica
  • Descrição: Análises microfaunísticas, sedimentológicas e geoquímicas realizadas em testemunho coletado na plataforma interna ao largo de Itajaí, SC, (26o59'16,8''S - 048o04'33,6''W) permitiram reconhecer nos últimos 7.600 anos, três fases com distintas condições de fluxos de matéria orgânica e hidrodinâmicas. A primeira fase (7.600 - 5.000 anos cal. A.P.) é caracterizada por baixa produtividade, constatada pelos baixos valores dos indicadores de produtividade (Corg, CaCO3 e índice Benthic Foraminífera High Productivity - BFHP), condições hidrodinâmicas mais intensas (predomínio de areia e alta frequência de Globocassidulina subglobosa) e águas mais oxigenadas (valores elevados do índice Benthic Foraminifera Oxic Index - BFOI e porcentagens relativamente altas de espécies epifaunais). O clima nesse período era relativamente mais seco e o nível médio do mar estava aproximadamente 3 m acima do atual. A segunda fase (5.000 - 3.000 anos cal. A.P.) é marcada pelo relativo incremento na paleoprodutividade (aumento de Corg, CaCO3 e índice BFHP), condições hidrodinâmicas menos intensas (baixa frequência de G. subglobosa e aumento no conteúdo de lama e diminuição na disponibilidade de oxigênio nas águas de fundo (valores relativamente baixos do índice BFOI). O clima aparentemente torna-se progressivamente mais úmido e há diminuição progressiva do nível relativo do mar. A terceira fase (3.000 - 900 anos cal. A.P.) é caracterizada por aumento expressivo na produtividade (maiores porcentagens de Corg, CaCO3 e do índice BFHP e altas frequências de espécies infaunais e detritívoras), provavelmente as correntes de fundo são menos intensas (predomínio de sedimentos lamosos e baixa frequência de G. subglobosa) e com conteúdo de oxigênio mais restritivo (valores relativamente baixos do índice BFOI). Nesse período, há um aumento significativo no aporte de material terrígeno, evidenciado por acentuado incremento na (continua)
    (continuação) frequência de Buliminella elegantíssima e das razões Fe/Ca e Ti/Ca. O aumento na produtividade poderia estar relacionado ao aumento da umidade ao longo do Holoceno, devido à intensificação do Sistema de Monções da América do Sul (SMAS) ocasionada por variações no ciclo de precessão e possivelmente aumento na frequência de El Niño, que corroboram para o aumento de chuvas no sul do Brasil. O clima mais úmido e o fortalecimento de frentes frias (ventos de S/SW) poderiam ter favorecido à penetração de águas frias e ricas em nutrientes vindas do sul, relacionada à descarga do Rio da Prata
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: 154 p.
  • Idioma: Português

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