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O arranjo gerencial Estado, empresas de engenharia e arquitetos nos cotidianos de gestão da política habitacional em São Paulo

Magaly Marques Pulhez Cibele Saliba Rizek

2014

Localização: IAU - Inst. Arquitetura e Urbanismo    (T/D 588 )(Acessar)

  • Título:
    O arranjo gerencial Estado, empresas de engenharia e arquitetos nos cotidianos de gestão da política habitacional em São Paulo
  • Autor: Magaly Marques Pulhez
  • Cibele Saliba Rizek
  • Assuntos: POLÍTICA HABITACIONAL; TERCEIRIZAÇÃO; CONSULTORIA DE EMPRESAS; ARQUITETOS; URBANISTAS
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A pesquisa aborda os arranjos estabelecidos entre departamentos estatais, empresas privadas e grupos profissionais na determinação, na regulação e na execução cotidiana da política habitacional em São Paulo. Empiricamente, o trabalho focaliza as empresas de gerenciamento e consultoria - ou simplesmente gerenciadoras - que atuam como terceirizadas há pelo menos vinte e cinco anos junto à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano - CDHU, empresa pública vinculada à Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo, desenvolvendo atividades concernentes à junção gerencial, de administração e controle das etapas de concepção, viabilização, implantação e operação de programas e empreendimentos. Alocadas no amplo setor da Engenharia Consultiva, a atuação destas empresas no país ganha significativa envergadura ainda nos anos 1960, durante a ditadura militar, acompanhando a tendência de transformação do modos operandi estatal e de expansão do repasse de funções executivas do Estado para o setor privado, já então amparada na doutrina gerencialista da eficiência, da competência e da qualidade. Ao longo da tese, são discutidas questões sobre a própria ideia da função gerencial como dispositivo de gestão e como racionalidade, sua recepção e incorporação ao desenho da política habitacional brasileira e a participação das empresas consultoras nessa dinâmica, a partir de um enfoque sobre os caminhos de seu desenvolvimento no país, os agentes envolvidos, as relações políticas, institucionais, profissionais e corporativas estabelecidas, o surgimento do "serviço especializado de gerenciamento" como uma ramificação da Engenharia Consultiva e seu estriamento pelas estruturas públicas estatais alegadamente falidas, justificado em discurso pela inexorabilidade da terceirização. Além disso, são também problematizados o peso destas empresas na (Continua)
    (Continuação) estrutura de gestão atualmente formalizada e os desdobramentos que, desde aí, implicam uma reconfiguração do campo profissional de arquitetos e urbanistas envolvidos com a questão habitacional em São Paulo nas últimas duas décadas, seus constrangimentos e potencialidades diante dos novos arranjos determinados em torno da execução da política pública
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: 315 p 1 CD-ROM (Anexo Edital).
  • Idioma: Português

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