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'Como pode um povo vivo viver nesta carestia' o movimento do custo de vida em São Paulo (1973-1982)

Thiago William Nunes Gusmão Monteiro Maria Aparecida de Aquino

2015

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (https://doi.org/10.11606/D.8.2016.tde-11032016-132815 )(Acessar)

  • Título:
    'Como pode um povo vivo viver nesta carestia' o movimento do custo de vida em São Paulo (1973-1982)
  • Autor: Thiago William Nunes Gusmão Monteiro
  • Maria Aparecida de Aquino
  • Assuntos: MOVIMENTOS SOCIAIS -- 1973-1982 -- SÃO PAULO (SP); GOVERNOS MILITARES (1964-1985); Cost Of Living Movement; Ditadura Militar; Military Dictatorship; Movement Against Famine; Movimento Contra A Carestia; Movimento Do Custo De Vida; Transição; Transition
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: O objeto central desta dissertação foi o Movimento do Custo de Vida (MCV), também conhecido como Movimento Contra a Carestia (MCC), que pode ser considerado um dos maiores movimentos populares que emergiram, em São Paulo, no contexto das lutas pela redemocratização brasileira. Buscamos compreendê-lo como um movimento que teve sua hegemonia disputada por grupos que estiveram presentes com diferentes graus de influência ao longo de toda sua trajetória; contestando, assim, análises anteriores que identificaram uma apropriação do movimento por grupos externos a ele após 1978. Esta hipótese nos levou a estender o recorte temporal até então pesquisado, optando pelo intervalo 1973-1982 que, ao nosso ver, reflete também uma certa configuração comum de respostas possíveis à crise econômica vivenciada após o período do milagre. Utilizamos como fontes desta pesquisa extensa documentação produzida pelo MCV e entidades de apoio (panfletos; material de divulgação; boletins; revistas; quadrinhos; pesquisas de preço e opinião; cartas às autoridades); pela imprensa e, ainda, o material elaborado (mensagens; relatos de agentes infiltrados em reuniões e assembleias; informes; avaliações; dossiês) por agentes do Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (DEOPS-SP), juntamente com declarações oficiais de representantes que compunham o governo autoritário. Além da origem, composição e trajetória do MCV, este trabalho investigou também o imaginário construído por ele em sua
    documentação, bem como aquele que o Estado construiu a respeito do movimento. Entendemos que estas imagens orientaram as ações de cada um dos lados em uma relação marcada pela postura tríplice do Estado: entre a negação, a negociação e a repressão.
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: 247 p fig anexos.
  • Idioma: Português

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