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Spatial and spatio-temporal distribution of mortality due to tuberculosis and its relationship with markers of social development in Natal/RN

Ana Angélica Rêgo de Queiroz Ricardo Alexandre Arcêncio; Francisco Chiaravalloti Neto

2017

Localização: EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (Queiroz, Ana Angélica Rêgo de )(Acessar)

  • Título:
    Spatial and spatio-temporal distribution of mortality due to tuberculosis and its relationship with markers of social development in Natal/RN
  • Autor: Ana Angélica Rêgo de Queiroz
  • Ricardo Alexandre Arcêncio; Francisco Chiaravalloti Neto
  • Assuntos: TUBERCULOSE; MORTALIDADE; FATORES SOCIOECONÔMICOS; DESENVOLVIMENTO SOCIAL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Enfermagem EE/EERP
  • Descrição: Introdução: A tuberculose (TB) continua sendo um grave problema de saúde global, sendo classificada como a principal causa de morte por doenças infecciosas em todo o mundo. Objetivou-se analisar a distribuição e risco espacial e espaço-temporal da mortalidade por TB e sua relação com marcadores de desenvolvimento social em Natal/RN. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico. Os setores censitários e as Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs) foram utilizados como unidades de análise. A população do estudo foi composta de casos de óbito por TB como causa básica, registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade no período de 2008 a 2014. Realizou-se análise univariada das variáveis socioeconômicas com cálculo de frequências absolutas e relativas. Para a construção dos marcadores de desenvolvimento social considerou-se a técnica de análise de componentes principais, utilizando-se da base de informações de variáveis das UDHs. A geocodificação dos endereços foi processada no TerraView versão 4.2.2. Posteriormente, seguiu-se com a análise da estimativa de Kernel. Para detecção de aglomerados espaciais e espaço-temporais foi aplicada a técnica de varredura espacial. Taxas brutas e bayesianas empíricas globais de mortalidade foram calculadas. A existência de autocorrelação espacial da mortalidade por TB foi verificada pelos índices de Moran Global e Local. Para analisar a relação entre mortalidade por TB e os marcadores de desenvolvimento social realizaram-se análises de regressão linear múltipla. Os resíduos da regressão linear foram investigados quanto à existência de autocorrelação espacial por meio do Teste Global de Moran. Para escolha do modelo final foi considerado o critério de informação de Akaike (AIC). Para as análises foram considerados os softwares Statistica versão 12.0, ArcGIS versão 10.2, SaTScan™ versão 9.2 e OpenGeoDa versão 1.0.1
    Em todos os testes estatistícos foi fixado o nível de significância em 5% (p< 0,05). Resultados: Identificaram-se 154 óbitos por TB, desse total, 91,5% dos endereços foram geocodificados. A estatística de Kernel mostrou áreas quentes para a mortalidade por TB. A técnica de análise de varredura espacial identificou três aglomerados estatisticamente significativos, sendo dois de alto risco (RR=5,77 IC95%= 5,19 - 6,34; RR= 3,82 IC95%= 3,38 - 4,24) e um de baixo risco (RR = 0,34 IC95% = 0,08 - 0,76). Já a análise de varredura espaço-temporal apresentou apenas um aglomerado de alto risco (RR= 5,97; IC95%=5,26 - 6,66) no ano de 2008. As maiores taxas bayesianas foram identificadas no distrito de saúde leste. Foi identificada autocorrelação espacial dessas taxas (I = 0,324, p = 0,002). Para a construção dos marcadores de desenvolvimento social, duas componentes principais apresentaram 85,3% de variância total. O primeiro marcador foi denominado de áreas de menor desenvolvimento social (DS-) e o segundo, de áreas de maior desenvolvimento social (DS+). Na modelagem estatística, observou-se uma associação negativa entre a mortalidade por TB e áreas de maior desenvolvimento social (R 2 = 0,207; p=0,03). Sendo o modelo final escolhido o Spatial Lag Conclusão: A identificação de áreas vulneráveis à ocorrência do óbito por tuberculose e sua relação com o desenvolvimento social permitem o direcionamento das ações intersetoriais de controle da doença às populações conhecidamente mais afetadas
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: 127 p anexos.
  • Idioma: Português

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