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A relação entre fatores psicológicos e perfil glicêmico maternos e adiposidade nos períodos fetal e neonatal

Maria Paula Carvalho Leitão Patricia Helen de Carvalho Rondo

2019

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (https://doi.org/10.11606/T.6.2019.tde-01102019-105333 )(Acessar)

  • Título:
    A relação entre fatores psicológicos e perfil glicêmico maternos e adiposidade nos períodos fetal e neonatal
  • Autor: Maria Paula Carvalho Leitão
  • Patricia Helen de Carvalho Rondo
  • Assuntos: GRAVIDEZ; OBESIDADE; ADIPOSIDADE; RESISTÊNCIA À INSULINA; ESTRESSE PSICOLÓGICO; DEPRESSÃO; ANSIEDADE
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: As alterações hormonais, sobretudo resistência a glicocorticoides, que ocorrem no período gestacional, podem estar envolvidas na adiposidade do concepto, mediante mecanismos inflamatórios desencadeados pelo estresse e distresse (depressão e ansiedade) que envolvem hiperatividade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). Objetivo: Avaliar a relação entre fatores psicológicos e perfil glicêmico maternos em 3 períodos da gestação (<= 19, 20-29 e 30-39 semanas) e adiposidade do concepto nos períodos fetal e neonatal. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico, coorte prospectivo, desenvolvido em Unidades de Saúde da Rede de Atenção Básica de Araraquara, São Paulo, e de outros 7 municípios da região, o Serviço Especial de Saúde de Araraquara e Maternidade Municipal "Gota de Leite", que incluiu respectivamente 768, 745 e 681 mulheres nos 3 períodos da gestação, até nascimento dos conceptos. O estresse e distresse maternos foram avaliados pelos seguintes instrumentos: General Health Questionnaire - Edinburgh Postnatal Depression Scale - State-Trait Anxiety Inventory - Perceived Stress Scale. O perfil glicêmico foi avaliado por glicemia, insulina e hemoglobina glicada, respectivamente, pelos métodos ensaio UV enzimático de referência com hexoquinase, método de quimioluminescência e cromatografia líquida de alta eficiência, calculando-se o índice HOMA-IR. A adiposidade do feto foi avaliada por ultrassonografia e a do neonato por pletismografia. A análise estatística envolveu regressão linear múltipla de efeitos mistos, considerando o aspecto longitudinal do estudo. O nível de significância adotado em todos os testes foi p <= 0,05.
    Resultados: Houve associação da hemoglobina glicada materna com o tecido adiposo subcutâneo da coxa do feto no período de 30-39 semanas da gestação. Para cada 1 mg/dL de hemoglobina glicada houve aumento de 12,91 cm2 no tecido adiposo da coxa (p < 0,001). A glicemia materna foi associada com o percentual de massa gorda do neonato. Para cada 1 mg/dL na glicemia houve aumento de 0,23% na massa gorda do neonato (p< 0,003). Conclusão: O perfil glicêmico materno foi importante preditor para o aumento de adiposidade do feto e neonato. No entanto, os resultados deste estudo não permitiram apoiar a hipótese de que o estresse e distresse maternos durante a gestação se relacionam a adiposidade da criança nas fases fetal e neonatal. Pode ser que a associação exista para outro tecido adiposo - o visceral - mais comumente envolvido nos distúrbios metabólicos do adulto.
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: 399 p.
  • Idioma: Português

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