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Avaliação da terapia de mastite clínica eficácia terapêutica medida em número de dias em tratamento

Elisabeth Oliveira da Costa R Sá; H Ponce; Eliana Tamaki Watanabe; C. R Valle

Napgama São Paulo v. 2, n. 2, p. 10-14, mar./abr. 1999

São Paulo 1999

Localização: FMVZ - Fac. Med. Vet. e Zootecnia    (COS - 44 )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação da terapia de mastite clínica eficácia terapêutica medida em número de dias em tratamento
  • Autor: Elisabeth Oliveira da Costa
  • R Sá; H Ponce; Eliana Tamaki Watanabe; C. R Valle
  • Assuntos: PATOLOGIA VETERINÁRIA; MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
  • É parte de: Napgama São Paulo v. 2, n. 2, p. 10-14, mar./abr. 1999
  • Notas Locais: Na FMVZ, ver acervo: COS-44 Documento Digital;Na FMVZ, ver acervo: Napgama, v. 2, n. 2, p. 10-14, mar./abr. 1999
  • Descrição: Todo caso de mastite clínica deve ser tratado assim que for diagnosticado, mesmo durante a lactação. Desta forma, o custo total representado pelos medicamentos e honorários veterinários, e o aumento do trabalho com os animais em tratamento é acrescido do prejuízo pelo descarte do leite em decorrência da presença de resíduos de antimicrobianos durante e nos dias subsequentes ao tratamento. Com o objetivo de analisar, sob o ponto de vista custo/benefício, o tratamento de casos demastite clínica em relação ao número de dias em tratamento e a maior eficácia terapêutica, foram estudados em uma mesma propriedade do Estado de São Paulo, Brasil, os tratamentos com antimicrobianos de 944 animais com mastite clínica. Este estudo foi realizado através do acompanhamento do número de dias em tratamento de cada caso de mastite clínica. Durante todo o período, procurou-se não interferir com a conduta adotada na propriedade leiteira, apenas analisar os resultados obtidos, independentemente da etiologia do processo ou do antimicrobiano utilizado e da via de administração, sistêmica e/ou intramamária. O estudo foi realizado em uma só propriedade para minimizar a influência de fatores como mão-de-obra,tipos de microrganismos prevalentes, variações na sensibilidade destes aos antimicrobianos, evitando-se assim grande heterogeneidade no grupo de animais sob o ponto de vista genético, nível de produção e estado nutricional, bem como, variações no manejo e
    instalações. A propriedade tinha 2000 vacas em lactação mantidas em sistema de confinamento tipo "free-stall". Os microrganismos prevalentes na etiologia da mastite eram predominantemente contagiosos (Streptococcus sp, Staphylococcussp; Corynebacterium sp). Obtiveram-se os seguintes resultados: 529 animais apresentaram cura clínica no esquema de 3 a 5 dias de tratamento (56,09%); 188 animais no esquema de 6 a 10 dias de tratamento (19,21%); 127 animais em ) 11 a 15 dias de tratamento (13,45%); 69 animais em 16 a 20 dias de tratamento (7,30%); 25 animais em 21 a 25 dias de tratamento (2,64%) e 6 animais apresentaram cura clínica em 26 a 30 dias de tratamento (0,66%). Em conclusão, os resultados obtidos demonstraram que, sob o ponto de vista custo/benefício, o número de dias de tratamento de mastite clínica com antimicrobianos, sistêmicos e/ou intramamários, não deveria ultrapassar 5 dias, uma vez que no intervalo de 3 a 5 dias ocorreram os maiores índices de sucesso (p<0,001). Deve-se somar a isto, o benefício paralelo de um menor período de descarte de leite. Portanto, os casos em que não se obtiver sucesso neste intervalo de tempo deverão ser reavaliados, as amostras de leite submetidas a exames microbiológicos, tanto para realização de antibiogramas, como para estabelecer a natureza dos microrganismos (bactérias, fungos ou algas) envolvidos nestes processos de mastite resistentes ao tratamento estabelecido, uma vez que estes fatores podem
    estar interferindo diretamente na eficácia terapêutica
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 1999
  • Formato: p. 10-14.
  • Idioma: Português

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