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Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP

Eduardo Luís Martins Catharino Luís Carlos Benacci; Geraldo Antônio Dahaer Corrêa Franco; Giselda Durigan; Jean-Paul Metzger

Biota Neotropica v. 6, n. 2, online, 2006

São Paulo 2006

Acesso online

  • Título:
    Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP
  • Autor: Eduardo Luís Martins Catharino
  • Luís Carlos Benacci; Geraldo Antônio Dahaer Corrêa Franco; Giselda Durigan; Jean-Paul Metzger
  • Assuntos: FLORESTAS TROPICAIS (CLASSIFICAÇÃO); MATA ATLÂNTICA; COTIA (SP)
  • É parte de: Biota Neotropica v. 6, n. 2, online, 2006
  • Notas Locais: Disponível em: http://www.biotaneotropica.org.br/v6n2/pt/abstract?article+bn00306022006
  • Descrição: Este trabalho procurou caracterizar a composição florística arbórea e comparar florestas secundárias e maduras da Reserva Florestal do Morro Grande (RFMG), em Cotia, região metropolitana de São Paulo. Discute-se, também, a classificação utilizada para denominar esta cobertura florestal e a importância da RFMG para conservação. Utilizou-se o método de pontos quadrantes, amostrando-se 2400 árvores em seis áreas, três localizadas em regiões com florestas secundárias e três com predomínio de florestas mais conservadas ou maduras. Em cada local, levantaram-se 400 indivíduos arbóreos em 100 pontos-quadrantes, divididos em blocos de 25 pontos distantes 200 m uns dos outros. Os dados por áreas e blocos foram analisados através de agrupamento e ordenamento (UPGMA e DCA). Das 260 espécies arbóreas encontradas, apenas 12 foram amostradas nas seis áreas. A riqueza encontrada foi surpreendentemente alta quando comparada a outros levantamentos feitos na região. Os índices de diversidade de Shannon (H?) situam-se entre os maiores para as florestas paulistas: 4,75 nats/indivíduo para a amostragem total; 4,25 para as três áreas secundárias; e 4,54 para as três áreas maduras. A amostra estratificada permitiu verificar a variação interna da floresta, revelando diferenças em riqueza e abundância entre os seis locais e os blocos de amostragem, em particular diferenciando as áreas secundárias e maduras. A DCA mostrou-se útil na detecção de espécies características dentro do gradiente
    sucessional. A floresta em geral pode ser classificada como ?floresta ombrófila densa montana?, com presença de espécies de florestas mistas, estacionais semideciduais e cerradão, o que parece confirmar a existência, no local, de um antigo ?refúgio alto-montano? sob condições de climas mais secos no passado, assim como o caráter ecotonal das florestas da região. A riqueza e mistura de elementos de várias floras denotam a importância da conservação da Reserva Florestal do Morro Grande
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: online [28 p.].
  • Idioma: Português

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