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Quais políticas, quais sujeitos? a produção de sujeitos e direitos através de políticas de combate às desigualdades de gênero e raça no governo brasileiro

Silvia Aguião Márcia Lima; Reunião Brasileira de Antropologia (30. 2016 João Pessoa, PB)

Anais Brasília: RBA, 2016

Brasília RBA 2016

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (Resumo no registro )(Acessar)

  • Título:
    Quais políticas, quais sujeitos? a produção de sujeitos e direitos através de políticas de combate às desigualdades de gênero e raça no governo brasileiro
  • Autor: Silvia Aguião
  • Márcia Lima; Reunião Brasileira de Antropologia (30. 2016 João Pessoa, PB)
  • Assuntos: GRUPOS ÉTNICOS; GÊNEROS (GRUPOS SOCIAIS); DESIGUALDADES SOCIAIS -- BRASIL
  • É parte de: Anais Brasília: RBA, 2016
  • Descrição: O objetivo deste paper é abordar a relação mutuamente constitutiva entre sujeitos e direitos através da análise de algumas das ações governamentais de combate às desigualdades de gênero e raça no Brasil contemporâneo. Mais especificamente, busca-se compreender os mecanismos de reconhecimento (e produção) de diferenças atrelados a uma determinada concepção de promoção da igualdade de direitos inerentes a tais processos de estado. A partir da análise de documentos que versam sobre diretrizes de ação e avaliações de execução dessas políticas e da observação de eventos, tais como a Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, propõe-se refletir sobre os sentidos imiscuídos em discursividades, conceitos e categorias que progressivamente moldam novos repertórios de sentido e de reconhecimento de sujeitos (e suas especificidades) e direitos. O recorte temporal da investigação abrange o período 2003-2015. A perspectiva interseccional vem ganhando cada vez mais destaque em projetos políticos e acadêmicos que enfrentam o desafio de refletir a respeito da constituição de sujeitos, subjetividades e agenciamentos, mas também sobre o reconhecimento de identidades e a construção de políticas de enfrentamento às desigualdades sociais. Nesse sentido, parte da análise é dedicada à reflexão sobre as possibilidades de conciliar a abordagem "transversal" investida no desenho atual das políticas públicas de gênero e raça e a perspectiva "interseccional" proposta por certo campo teórico-político que se debruça sobre a compreensão da constituição e articulação de marcadores sociais da diferença. A proposta é tomar como hipótese inicial que esses dois enfoques têm como objetivo, a partir de searas analíticas distintas, dar conta de contextos complexos e de fatores múltiplos que confluem para a produção e a manutenção de desigualdades.
    Essa proposta faz parte de um desdobramento de pesquisa anterior que investiu na análise de processos sociais e políticos que tornam possível a constituição da população designada, no momento, LGBT, como sujeitos de direitos no Brasil contemporâneo. Esse investimento implicou em uma análise que, a partir do cotejamento das estratégias políticas de atores envolvidos nos debates em torno dos “direitos LGBT” e de algumas políticas governamentais, manteve como pano de fundo a questão de como certos “direitos” corporificam certas “identidades” e vice-versa. A presente análise desloca o foco de iniciativas localizadas na constituição e administração da "população LGBT" para uma área mais abrangente envolvendo um conjunto de políticas de promoção da igualdade de gênero e raça.
  • Editor: Brasília RBA
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: [1 p.].
  • Idioma: Português

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