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Experiência brasileira com fortificação de ferro evidências da redução da inadequação na ingestão de ferro com a política de fortificação de farinhas

Diva Aliete dos Santos Vieira Josiane Steluti; Eliseu Verly Júnior; Regina Mara Fisberg; Dirce Maria Lobo Marchioni; Congresso Nacional da SBAN (13. 2015 São Paulo)

Nutrire São Paulo v. 40, supl, p. 654, res. PO-27-128 , 2015

São Paulo Nutrire 2015

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Experiência brasileira com fortificação de ferro evidências da redução da inadequação na ingestão de ferro com a política de fortificação de farinhas
  • Autor: Diva Aliete dos Santos Vieira
  • Josiane Steluti; Eliseu Verly Júnior; Regina Mara Fisberg; Dirce Maria Lobo Marchioni; Congresso Nacional da SBAN (13. 2015 São Paulo)
  • Assuntos: CONSUMO DE ALIMENTOS; ALIMENTOS FORTIFICADOS; INGESTÃO; FERRO -- DEFICIÊNCIA; FARINHAS; POLÍTICA DE SAÚDE
  • É parte de: Nutrire São Paulo v. 40, supl, p. 654, res. PO-27-128 , 2015
  • Notas: Disponível em: <http://www.sban.org.br/congresso2015/Revista_Nutrire_40_suplemento.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2018
  • Descrição: INTRODUÇÃO A deficiência de ferro é considerada um problema de saúde pública que afeta mais de 30% da população mundial, mas, com maior impacto, nos países em desenvolvimento. A política de fortificação mandatória foi implementada em diversos países e, no Brasil, ocorre desde 2004, no entanto, poucos estudos avaliaram o impacto desta política pública de fortificação na ingestão dietética de ferro nos diferentes grupos populacionais. OBJETIVOS Avaliar a prevalência de inadequação (PI) e os percentuais de contribuição dos alimentos na ingestão de ferro em adolescentes, adultos e idosos no período pré e pós-fortificação. METODOLOGIA Trata-se de dois estudos transversais de base populacional realizado em 2003 (pré-fortificação; n=2425) e 2008 (pós-fortificação; n=1662). A ingestão dietética foi avaliada por recordatório de 24 horas. As PIs foram verificadas pelo método da EAR (Estimated Average Requeriments) como ponto de corte e os percentuais de contribuição dos alimentos para ingestão de ferro foram calculados. Todas as análises foram ponderadas considerando a expansão e o desenho complexo da amostra. RESULTADOS Pré-fortificação as PIs da ingestão de ferro em homens na faixa etária de 9-13a, 14-18a, 19-50a e 51 anos e mais foram 52%, 70%, 34% e 60%, respectivamente. Pós-fortificação as PIs foram 0,4%, 1,9%, 1,3%, 5,2%, havendo uma redução superior a 90% em todas as faixas etárias. Ao avaliar as mulheres, observou-se que as PIs pré-fortificação nas faixas etárias de 9-13a, 14-18a, 19-50a e 51 anos e mais foram de 63%, 89%, 99%, 82% respectivamente, enquanto, pós-fortificação, as PIs foram de 0,6% 8,5%, 20%, 3,5%. Apesar da redução expressiva (superior a 79%), as mulheres entre 19 e 50 anos permaneceram com elevada inadequação da ingestão (20%).
    Os grupos de alimentos que mais contribuíram para a ingestão de ferro antes da fortificação foram: feijões, carne bovina, hortaliças e lácteos com mais de 57% da ingestão em todas as faixas estudadas. Pós-fortificação, observou-se uma alteração no padrão da contribuição, tendo os pães, biscoitos, carne bovina e feijão como principais contribuintes. CONCLUSÃO A obrigatoriedade da fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro promoveu importante redução na prevalência de inadequação da ingestão desse micronutriente na população estudada. No entanto, novos estudos com a avaliação do estado nutricional de ferro são necessários para verificar a efetividade da política pública de fortificação das farinhas com ferro.
  • Editor: São Paulo Nutrire
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 654, res. PO-27-128.
  • Idioma: Português

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