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Brasil se alia aos EUA para romper tradição do BID Pedro Dallari lamenta que, pela primeira vez em sua história, o banco possa vir a contar com um presidente que não seja latino-americano, já que Trump – com apoio do Brasil – quer um norte-americano em seu comando. [Entrevista a Paulo Capuzzo]

Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari

Rádio USP Globalização e Cidadania São Paulo: Jornal da USP 09 set. 2020

São Paulo, SP Rádio USP 93,7 MHz 2020

Acesso online

  • Título:
    Brasil se alia aos EUA para romper tradição do BID Pedro Dallari lamenta que, pela primeira vez em sua história, o banco possa vir a contar com um presidente que não seja latino-americano, já que Trump – com apoio do Brasil – quer um norte-americano em seu comando. [Entrevista a Paulo Capuzzo]
  • Autor: Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari
  • Assuntos: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); BANCO INTERNACIONAL
  • É parte de: Rádio USP Globalização e Cidadania São Paulo: Jornal da USP 09 set. 2020
  • Notas: Disponível em:jornal.usp.br/?p=352797. Acesso em: 10 set. 2020;Colunista da Rádio USP
  • Descrição: Em sua coluna desta semana, o professor Pedro Dallari lamenta pela possível interrupção de uma tradição no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), o qual, pela primeira vez em sua história de mais de 60 anos, corre o risco de não poder contar com um presidente que seja latino-americano. “Isso porque os Estados Unidos querem valer o peso de sua participação financeira no banco para impor um presidente norte-americano de escolha do presidente Donald Trump.” A proposta enfrenta a oposição de países como Argentina, México, Chile e Costa Rica, que desejam manter a tradição. No entanto, o Brasil se alinhou aos EUA e apoia a proposta norte-americana. O BID, que hoje tem como presidente o colombiano Luis Alberto Moreno, reúne países da América Latina e também europeus e asiáticos, num total de 48 membros, que financiam projetos de desenvolvimento na América Latina e no Caribe. A eleição que definirá o novo presidente da entidade deverá ocorrer ainda este mês, mas há uma proposta para que seja adiada para março do próximo ano, na esperança de que possa haver uma alteração no atual cenário político norte-americano, com a escolha de Joe Biden como chefe do governo dos Estados Unidos. Seja como for, a proposta de um norte-americano presidindo o órgão enfrenta resistência no próprio EUA, pois democratas e até republicanos defendem a manutenção da tradição, uma vez que “temem a quebra de um equilíbrio que tem sido muito importante para garantir o bom funcionamento do banco ao longo de seus 60 anos de vida”, sublinha o colunista. Ele lembra ainda que a posição do Brasil em apoiar Donald Trump só é acompanhada, entre os países economicamente mais relevantes da América Latina, pela Colômbia. “Se não houver o adiamento da eleição, estará consumado o retrocesso grave para a autonomia do BID e para a América Latina”, revela Dallari, concluindo
    que o cenário é preocupante para o futuro da organização
  • Editor: São Paulo, SP Rádio USP 93,7 MHz
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: on-line.
  • Idioma: Português

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