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Capacidade de compreensão auditiva da fala e manutenção de diálogo ao telefone de crianças com implante coclear

Joice de Moura Silva B. C. S Silva; Natália Barreto Frederigue Lopes; Regina Tangerino de Souza Jacob; Adriane Lima Mortari Moret; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (34. 2019 Foz do Iguaçu); Encontro Conjunto Internacional ABA-SBFa-ASHA (1. 2019 Foz do Iguaçu); Encontro Internacional ABA-IDA (1. 2019 Foz do Iguaçu)

Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2019

São Paulo Academia Brasileira de Audiologia 2019

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  • Título:
    Capacidade de compreensão auditiva da fala e manutenção de diálogo ao telefone de crianças com implante coclear
  • Autor: Joice de Moura Silva
  • B. C. S Silva; Natália Barreto Frederigue Lopes; Regina Tangerino de Souza Jacob; Adriane Lima Mortari Moret; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (34. 2019 Foz do Iguaçu); Encontro Conjunto Internacional ABA-SBFa-ASHA (1. 2019 Foz do Iguaçu); Encontro Internacional ABA-IDA (1. 2019 Foz do Iguaçu)
  • Assuntos: IMPLANTE DA CÓCLEA; PERCEPÇÃO DA FALA; TELEFONIA; CRIANÇAS
  • É parte de: Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2019
  • Notas: Disponível em: https://audiologiabrasil.org.br/34eia/anais-34eia/. Acesso em: 17 nov. 2022.
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: O uso do implante coclear (IC) em crianças possibilita o acesso e a compreensão dos sons da fala e favorece a comunicação oral em situações auditivas complexas, como, o diálogo ao telefone, que, quando realizado com dificuldades, pode impactar sobre a qualidade de vida desta população. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi verificar a capacidade de compreensão da fala ao telefone de crianças com IC e correlacioná-la com a idade na cirurgia, a idade auditiva, o Teste de percepção auditiva da fala e a Categoria de Audição. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal e com perfil descritivo, aprovado pelo CEP, CAAE:61753416.0.0000.5441/2017. Participaram 30 crianças, com idades entre seis a 12 anos, implantadas unilateralmente até a idade cronológica de 42 meses. As crianças foram avaliadas por meio da Lista de perguntas utilizadas na entrevista ao telefone e do teste Lista de Palavras Dissílabas. As mesmas também foram analisadas quanto à idade na cirurgia, a idade auditiva e a Categoria de Audição. Os resultados das entrevistas foram analisados classificando as crianças em: não são capazes de usar o telefone (pontuação ≤30%); utilizam o telefone com dificuldade acentuada (≥31% a ≤50%); utilizam o telefone com dificuldade (≥51 a ≤70%) e utilizam o telefone sendo capazes de manter o diálogo (>70%). Resultados: Verificou-se que, no teste de percepção auditiva da fala, 90% das crianças obtiveram acertos. Os resultados referentes ao uso do telefone revelaram que 18 crianças (60%) foram capazes de utilizá-lo e manter o diálogo, enquanto cinco (16,7%) não foram capazes de usar o telefone; quatro (13,3%) o utilizaram com dificuldade acentuada e três (10%) utilizaram o telefone com dificuldade. As crianças com desempenho superior a 70% na entrevista ao telefone também demonstraram melhores
    resultados nos testes de percepção auditiva da fala, além de maior nível de classificação na Categoria de Audição. O resultado na entrevista ao telefone revelou correlação estatisticamente significante com a Categoria de Audição (rho=0,897**, p=0,00) e o Teste de percepção auditiva da fala (rho=0,630**, p=0,00). Adicionalmente, observou-se que as variáveis, idade na implantação e idade auditiva, não exerceram impactos significativos no desempenho analisado. Conclusão: A capacidade de uso do telefone em crianças com IC demonstrou resultados variáveis. O fato de 12 participantes (40%) não ter atingido a classificação mais alta indica que o reconhecimento auditivo de palavras em conjunto aberto, por si só, não possibilita à criança o domínio avançado em situações auditivas mais desafiadoras, como o diálogo ao telefone. Isso porque, esta atividade não envolve apenas a percepção auditiva da fala em conjunto aberto, mas, requer habilidades adicionais, por exemplo, o domínio da linguagem falada e a compreensão auditiva para responder perguntas. Isso revela ainda que, para muitos, os benefícios fornecidos pelo IC continua um desafio em situações naturais de independência auditiva e linguística. Neste sentido, é importante que os fonoaudiólogos tenham o conhecimento dos resultados de crianças implantadas, tendo em vista a adequação dos objetivos terapêuticos e, consequentemente, da minimização dos prejuízos decorrentes da deficiência auditiva.
  • Editor: São Paulo Academia Brasileira de Audiologia
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: p. 5069.
  • Idioma: Português

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