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O conhecimento de estudantes de fonoaudiologia sobre transgeneridade e comunicação oral

Aline Oliveira Santos Aline Epiphanio Wolf; João Paulo Ferreira Silva; Debora Cristina Cezarino; Gilberto da Cruz Leal; Marina Fiuza Canal; Andréa Gracindo Silva; Melissa Lima Martins; Nathan Augusto Silva Santos; Victória Mota Colombara; Julia Fonsi Sanchez; Sergio Henrique Kiemle Trindade; Lúcia Alves da Silva Lara; Kelly Cristina Alves Silvério; Alcione Ghedini Brasolotto; COFAB - Congresso Fonoaudiológico de Bauru "Profa Dra Luciana Paula Maximino" (29. 2022 Bauru)

Anais Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2023

Bauru Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo 2023

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  • Título:
    O conhecimento de estudantes de fonoaudiologia sobre transgeneridade e comunicação oral
  • Autor: Aline Oliveira Santos
  • Aline Epiphanio Wolf; João Paulo Ferreira Silva; Debora Cristina Cezarino; Gilberto da Cruz Leal; Marina Fiuza Canal; Andréa Gracindo Silva; Melissa Lima Martins; Nathan Augusto Silva Santos; Victória Mota Colombara; Julia Fonsi Sanchez; Sergio Henrique Kiemle Trindade; Lúcia Alves da Silva Lara; Kelly Cristina Alves Silvério; Alcione Ghedini Brasolotto; COFAB - Congresso Fonoaudiológico de Bauru "Profa Dra Luciana Paula Maximino" (29. 2022 Bauru)
  • Assuntos: PESSOAS TRANSGÊNERO; VOZ; QUESTIONÁRIOS
  • É parte de: Anais Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2023
  • Notas: Disponível em: https://cofab.fob.usp.br/wp-content/uploads/sites/872/2023/02/Anais-do-29o-COFAB.pdf. Acesso em: 31 maio 2023
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: INTRODUÇÃO: Pouco se sabe sobre o conhecimento de estudantes de Fonoaudiologia sobre a população LGBTQIAP+, especialmente pessoas transgênero (trans). Essa compreensão pode ajudar a formar futuros fonoaudiólogos para trabalhar adequadamente no atendimento da população trans. OBJETIVO: Verificar o conhecimento de graduandos em Fonoaudiologia sobre transgeneridade, voz e comunicação de pessoas transgênero. METODOLOGIA: Estudo transversal, qualitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (5.420.801). Estudantes de graduação e pós-graduação em Fonoaudiologia, em conjunto com profissionais da área da Saúde experientes no atendimento a pessoas trans, bem como pessoas trans usuárias de serviços de saúde públicos e privados elaboraram um questionário online sobre conhecimentos gerais e de saúde da população LGBTQIAP+, com ênfase na população transgênero. Tal questionário, com questões abertas e fechadas, incluiu questões sobre voz e comunicação de pessoas trans, ficou disponível entre maio e julho de 202 e foi divulgado em redes sociais e e-mails institucionais. RESULTADOS: Participaram 103 estudantes de graduação em Fonoaudiologia, com idades entre 18 e 54 anos (média 24.9), de diversos Estados. Trinta estavam nos 1º e 2º anos do curso e a maioria estava distribuída entre os anos mais avançados. Dentre os diversos resultados, destaca-se: mais de 90 % relataram conhecer os conceitos de identidade de gênero, de sexo biológico, de orientação sexual, de nome social e de transição de gênero. Entretanto, apenas 72% informaram saber o conceito de expressão de gênero. Menos de 35% sabiam o que é passabilidade e disforia de gênero e tampouco conheciam a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
    Ainda em relação aos conhecimentos gerais sobre o tema, 79% informaram saber o que é cisgênero e 93% o que é transgênero, mas apenas 61,5% indicaram saber o que é mulher trans. Mais de 70% negaram ter contato com a temática trans durante a graduação e indicaram a atuação apenas do fonoaudiólogo como intervenção para modificar a voz de uma pessoa trans. Sobre as questões relacionadas à voz, apenas 29,8% acreditaram que a hormonização é totalmente indicada para homens trans com disforia vocal. Houve uma distribuição quase homogênea sobre a indicação de fonocirurgia para homens trans, com exceção de seis participantes que a contraindicaram totalmente. Já a indicação da intervenção fonoaudiológica para esses homens foi total ou parcialmente indicada por 89,4% dos respondentes. Para mulheres trans, 69,8% informaram considerar a hormonização total ou parcialmente indicada para a disforia vocal. A indicação da fonocirurgia foi contraindicada por 21% dos participantes e considerada indiferente por 29,8%. A intervenção fonoaudiológica para essas mulheres foi considerada parcial ou totalmente indicada para 86,5% dos participantes. CONCLUSÃO: Os dados mostram que os graduandos em Fonoaudiologia possuem conhecimentos limitados dos conceitos e termos envolvendo a comunidade LGBTQIAP+, em especial dos que envolvem pessoas trans, assim como sobre a atuação vocal dessas pessoas. A população trans tem procurado cada vez mais o fonoaudiólogo em busca de congruência entre voz e identidade, portanto, é necessário promover debates e ações com essa temática dentro da grade curricular dos cursos de Fonoaudiologia.
  • Editor: Bauru Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2023
  • Formato: p. 139-140.
  • Idioma: Português

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