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Glicemia na ressuscitação cardiopulmonar

Palácio, Manoel Angelo Gomes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia 2011-08-18

Acesso online

  • Título:
    Glicemia na ressuscitação cardiopulmonar
  • Autor: Palácio, Manoel Angelo Gomes
  • Orientador: Timerman, Ari
  • Assuntos: Glicemia; Ressuscitação; Parada Cardíaca; Hiperglicemia; Metabolismo; Metabolism; Hyperglycemia; Heart Arrest; Glucose; Ressuscitation
  • Descrição: Hiperglicemia está associada a mal prognóstico nas doenças crônicas e agudas, mas poucos estudos abordaram a glicemia durante a ressuscitação cardiopulmonar. Objetivo: Avaliar a evolução da glicemia em modelo de parada cardíaca similar ao atendimento atual dos casos de morte súbita extra-hospitalar. Métodos: Em estudo prospectivo, randomizado e cego, fibrilação ventricular foi induzida em 32 animais. Após 7 min, suporte de vida padrão foi iniciado e mantido até o retorno da circulação espontânea ou por 30 min no máximo. Os animais foram randomizados em três grupos, de acordo com o fármaco aplicado: Epinefrina (n=12), Vasopressina (n=12) ou Salina (n=8). A glicemia basal foi mensurada e novamente aos 4 min, 8 min, após o primeiro choque aos 9 min (coincidindo com a 1ª dose de fármaco) e a cada 5 min. Resultados: O retorno da circulação espontânea ocorreu em 19 animais: grupo Epinefrina 10/12, vasopressina 7/12 e Salina 2/8, diferença significante somente entre Epinefrina e Salina (p=0,019). A evolução foi típica ao longo do suporte de vida em todos os grupos, com grande aumento da glicemia ocorrendo também no grupo controle. A cada instante, com apenas 2 min de suporte de vida, a glicemia dos animais que sobreviveram à parada cardíaca foi maior do que a glicemia dos animais que não sobreviveram (229 ± 15 mg/dL vs. 182 ± 15 mg/dL; p=0,041). Esta diferença foi notada aos 9 min, antes da 1ª dose de fármaco e se manteve ao longo de todo o experimento, com pico aos 14 min (263 ± 20 mg/dL vs. 178 ± 16 mg/dL; p=0,006). Conclusões: Houve uma evolução típica, com hiperglicemia durante a ressuscitação cardiopulmonar e concentrações maiores de glicose se associaram à sobrevivência da parada cardíaca.
  • DOI: 10.11606/T.98.2011.tde-06102011-075431
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
  • Data de criação/publicação: 2011-08-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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