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A deflexão intrinsecoide como preditor de risco para morte súbita na cardiomiopatia hipertrófica

Vilalva, Kelvin Henrique

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia 2023-03-03

Acesso online

  • Título:
    A deflexão intrinsecoide como preditor de risco para morte súbita na cardiomiopatia hipertrófica
  • Autor: Vilalva, Kelvin Henrique
  • Orientador: Armaganijan, Luciana Vidal
  • Assuntos: Arritmias Cardíacas; Morte Súbita Cardíaca; Eletrofisiologia; Eletrocardiografia / Métodos; Cardiomiopatia Hipertrófica; Cardiodesfibrilador Implantável; Electrocardiography / Methods; Electrophysiology; Hypertrophic Cardiomyopathy; Implantable Cardiodefibrillator; Cardiac Arrhythmias; Sudden Cardiac Death
  • Descrição: Introdução: Morte súbita cardíaca (MSC) por arritmias ventriculares malignas (AVM) em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica (CMH) ocorre em até 0,9%/ ano. Identificar fatores preditores de risco para tal evento é de suma importância, considerando a indicação de cardiodesfibrilador implantável (CDI) nos pacientes com mais elevado risco. A deflexão intrinsecoide (DI) medida no eletrocardiograma demonstrou, em alguns estudos, correlação com desfechos cardiovasculares, porém, a literatura é escassa na análise de tal parâmetro em pacientes com CMH. Objetivos e métodos: Este foi um estudo do tipo coorte retrospectiva, que incluiu pacientes com CMH e portadores de CDI seguidos em hospital terciário. Analisaram-se parâmetros clínicos e ecocardiográficos, além da medida da DI nas derivações V5 ou V6. Resultados: 180 pacientes foram incluídos na análise, divididos em 2 grupos: grupo I (N=55) pacientes cujo CDI foi indicado para prevenção secundária e/ou que apresentaram AVM durante o seguimento (com ou sem terapia pelo CDI) e grupo II (N=125) pacientes cuja indicação do CDI se deu por prevenção primária e que não apresentaram terapia pelo dispositivo durante o seguimento clínico. No grupo I, observaram-se maiores valores de: HCM-Risk SCD (13,5 ± 3,92 vs 6,47 ± 2,76 - p < 0,001), espessura do septo (25,5 ± 4,63 mm vs 22,4 ± 4,70 mm p<0,001) e DI em V5 ou V6 (77,1 ± 15,4 vs 40,5 ± 10,8 p<0,001). Na análise multivariada, a medida da DI e a ocorrência de taquicardia ventricular não sustentada no Holter de 24 horas foram os fatores que melhor se correlacionaram com a ocorrência de AVM. A análise da curva ROC mostrou como ponto de corte com melhores sensibilidade e especificidade o valor de 58 ms para a DI em V5 ou V6. Conclusão: DI prolongada constituiu fator preditor independente para ocorrência de AVM e, portanto, para maior risco de MSC, em pacientes com CMH. A inclusão de tal parâmetro na estratificação de risco pode auxiliar na melhor indicação de CDI aos pacientes sob maior risco.
  • DOI: 10.11606/D.98.2023.tde-11072023-143519
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
  • Data de criação/publicação: 2023-03-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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