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Efeitos da adubação com macronutrientes e boro no desenvolvimento e no equilíbrio nutricional do Eucalyptus saligna Smith.

Carvalho, Carlos Marchesi De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1981-10-27

Acesso online

  • Título:
    Efeitos da adubação com macronutrientes e boro no desenvolvimento e no equilíbrio nutricional do Eucalyptus saligna Smith.
  • Autor: Carvalho, Carlos Marchesi De
  • Orientador: Mello, Helladio do Amaral
  • Assuntos: Adubação; Boro; Desenvolvimento Vegetal; Eucalipto; Macronutrientes; Nutrição Vegetal
  • Descrição: O presente trabalho foi realizado visando verificar os efeitos que a comprovada deficiência mineral de um micronutriente (boro), em um determinado solo, poderia ter na resposta à adubação mineral dos macro nutrientes (N, P e K), bem como, de um modo mais generalizado, no equilíbrio nutricional das plantas de Eucalyptus saligna Smith. Para tanto, foram instalados dois ensaios em solos originários de mesmo material geológico (Membro superior da Formação Pirambóia), na região de Botucatu, Estado de São Paulo. Ambos os ensaios foram conduzidos segundo um delineamento experimental fatorial 33 (N x P x K), com parcela subdividida (com e sem boro), com duas repetições e confundimento de dois graus de liberdade da interação tripla. Cada parcela foi constituída por 100 plantas, plantadas no espaçamento de 3,0 x 1,5 m. As aplicações de macro nutrientes (N, P e K) foram semelhantes nos dois ensaios, sendo que as doses 1 corresponderam a 36 kg de N/ha, fornecido como sulfato de amônio 20%; 60 kg de P2O5/ha, na forma de superfosfato simples 20% e 24 kg de K2O/ha na forma de cloreto de potássio. As doses 2 corresponderam exatamente ao dobro da 1. As aplicações de micronutriente (boro) foram de: 1,18 kg de B/ha (5g de bórax/planta) no primeiro ensaio e de 2,36 kg de B/ha (10 g de bórax/planta) no segundo ensaio. O primeiro ensaio foi acompanhado até os 4,5 anos e o segundo até 1,5 ano de idade após plantio, tendo sido avaliados: o desenvolvimento das plantas (altura, diâmetro, área basal e volume cilíndrico), o padrão do povoamento (falhas e variações dentro de tratamento em cada um dos parâmetros avaliados), o estado nutricional das plantas (análises foliares sistemáticas aos 6 e 18 meses no segundo ensaio) e a concentração de boro solúvel em água quente ao longo do perfil. A análise e a interpretação dos dados obtidos nos ensaios permitiram as seguintes conclusões: 1. Em solos deficientes em boro as aplicações isoladas de N e K agravam os efeitos dessa deficiência em plantas de E. saligna Sm. 2. Teores de 0,37 a 0,45 ppm de boro solúvel em água quente ao longo do perfil são insuficientes para o desenvolvimento normal das plantas. Nessas condições, a concentração foliar de boro em plantas com sistemas severos de deficiência encontra-se ao redor de 5 a 10 ppm. Concentrações foliares de boro superiores a 20-30 ppm aos 18 meses de idade estão relacionadas com crescimento normal das plantas. Solos com 0,45 a 0,70 ppm de boro solúvel em água quente ao longo do perfil proporcionaram crescimento normal às plantas de eucalipto. 3. Aplicações de até 72 kg de N/ha podem proporcionar aumentos significativos na produção de madeira por um período superiora 1-1,5 ano de idade desde que não ocorram outros fatores limitantes ao crescimento. 4. Em solos deficientes em P, K e B, aplicações de até 120 kg de P2O5/ha, 48 kg de K2O/ha e 1,18 kg de B/ha podem determinar aumentos na produção de madeira, podendo estas respostas persistir por período superior a 4 anos. 5. Efeito positivo do potássio na produção somente se verifica quando os teores de boro no solo forem suficientes para o crescimento normal das plantas. 6. Adubações fosfatadas podem reduzir os teores de cobre nas folhas de eucalipto a limites críticos. 7. Solos com baixo poder tampão podem, com as adubações, determinar rápidas e profundas modificações nas relações dos nutrientes nas folhas do eucalipto. 8. Fertilizações incompletas ou desbalanceadas em solos de baixa fertilidade podem provocar graves desiquilíbrios nutricionais, o que nas condições menos drásticas determinam uma simples desuniformidade no povoamento florestal, mas, em condições mais severas podem reduzir o crescimento deformar a arquitetura normal das plantas pela morte de ramo e levar à morte das árvores, trazendo invariavelmente como consequência prejuízos na produção de madeira.
  • DOI: 10.11606/T.11.1981.tde-20210104-163329
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1981-10-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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