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Estudo da produtividade e do valor nutritivo do capim elefante [Pennisetum purpureum, Schum], variedade Napier submetido a diferentes freqüências e alturas de corte

Corsi, Moacyr

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 0000-00-00

Acesso online

  • Título:
    Estudo da produtividade e do valor nutritivo do capim elefante [Pennisetum purpureum, Schum], variedade Napier submetido a diferentes freqüências e alturas de corte
  • Autor: Corsi, Moacyr
  • Orientador: Furlan, Rubens da Silva
  • Assuntos: Capim Elefante; Corte; Produtividade; Valor Nutritivo
  • Descrição: O presente trabalho, através de diferentes frequências e alturas do corte, visou a obtenção de informações sobre qualidade, densidade e alongamento de perfilhos basais e laterais, do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) var. Napier, após o corte, além de estudar a manutenção e recuperação do seu "stand". A área experimental foi uma capineira de capim elefante estabelecida há dois anos, plantada com colmos inteiros deitados em sulcos espaçados de 1 metro. Nenhuma adubação e nenhum replante foram feitos na formação da capineira e durante a condução do trabalho. O solo do local do experimento era um latossol da série "Luiz de Queiroz", conhecido também como "terra roxa estruturada". O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com parcelas sub-divididas no tempo. As parcelas eram representadas pelos tratamentos, e as sub-parcelas pelos cortes. Os tratamentos, repetidos quatro vozes em igual número de blocos, foram constituídos de duas frequências (45 e 90 dias) e três alturas de corte (baixa 0 - 5 cm, média 15 - 20 cm e alta 30 - 35 cm). Cada tratamento ocupava uma parcela de 5 x 4 m, com área experimental útil de 6 m2, excluindo-se as bordaduras. A determinação da densidade de perfilhos laterais e basais se fez sempre no mesmo local, em duas secções de 1 m cada uma, as quais haviam sido previamente marcadas com estacas. Os cortes na parcela toda foram feitos a mão. Observou-se que na estação quente e úmida (outubro-abril) de 180 dias a altura de corte não alterou a produção de matéria seca dentro da frequência de 45 e 90 dias. A altura de corte afetou a distribuição e qualidade da matéria seca produzida somente sob os cortes com frequência de 90 dias. Entretanto, sob as alturas de corte média (15 - 20 cm) e alta (30 - 35 cm) esses efeitos foram semelhantes, mas superiores aos do corte baixo (0 - 5 cm). A presença do meristema apical diminuiu a densidade de perfilhos e a eliminação desse meristema através da variação da altura de corte provocou diferenças na densidade dos perfilhos basais e laterais. Cortes mais altos estimularam o crescimento de perfilhos laterais, em detrimento do crescimento do perfilhos basais. Devido ao alongamento mais precoce dos perfilhas basais em relação ao dos laterais, há necessidade de se controlar com mais cuidado a frequência de corte a as condições de crescimento na rebrota, principalmente quando o corte é baixo, nenhuma área foliar ou haste e deixada após o corte. A digestibilidade da matéria seca e o teor de proteína foram negativamente correlacionados com a densidade de perfilhos basais, não houve qualquer relação entre densidade de perfilhos laterais e qualidade da forragem produzida. O "stand" parece ter sido mais facilmente mantido com cortes altos por causa do sombreamento rápido do solo a partir da área foliar que restou após o corte e da recuperação rápida dos perfilhos não decapitados, principalmente, os laterais.
  • DOI: 10.11606/T.11.1900.tde-20231122-093134
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 0000-00-00
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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