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Avaliação da repercussão dos sintomas depressivos na qualidade de vida de pacientes com DPOC; Evaluation of the repercussion of depressive symptoms on the quality of life of patients with COPD

Alves, Ana Cristina Guimarães Mendes; Ramos, Ana Paula Vieira Machado; Paixão, Bárbara Oliveira; Freitas, Jéssica Faria; Garib, Júnia Rios; Freitas, Natália Costa

Revista de Medicina; v. 98 n. 6 (2019); 374-381

Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina 2019-11-27

Acesso online

  • Título:
    Avaliação da repercussão dos sintomas depressivos na qualidade de vida de pacientes com DPOC; Evaluation of the repercussion of depressive symptoms on the quality of life of patients with COPD
  • Autor: Alves, Ana Cristina Guimarães Mendes; Ramos, Ana Paula Vieira Machado; Paixão, Bárbara Oliveira; Freitas, Jéssica Faria; Garib, Júnia Rios; Freitas, Natália Costa
  • Assuntos: Depression Disorder; Pulmonary Disease; Chronic Obstructive; Quality Of Life; Ymptom Flare Up; Patients; Transtorno Depressivo; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; Qualidade De Vida; Exacerbação Dos Sintomas; Pacientes
  • É parte de: Revista de Medicina; v. 98 n. 6 (2019); 374-381
  • Descrição: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is often associated with multiple comorbidities, and depression is frequent and most often underdiagnosed. The prevalence of depression in COPD patients varies from 10 to 42%, a much higher proportion than in the general population, and its related to higher rates of exacerbations and hospital admissions, greater severity of symptoms, worsening of functionality and ultimately, increased mortality. In this context the detection of the depressive condition in patients with chronic obstructive pulmonary disease contributes to a better quality of life of this patients. In order to evaluate the prevalence of depressive symptoms in patients with COPD and to analyze the repercussion of these symptoms in the quality of life, in rates of exacerbations, in hospital admission and in the severity of symptoms of patients with this disease, a non-interventional, descriptive and transversal study in the period from March 2018 to October 2018 at the Pulmonology Outpatient Clinic of the Faculdade Ciências Médicas of Minas Gerais. Among the results, the prevalence of depressive symptoms was 25%. Contrary of what was expected, the symptoms were more common in the elderly population and there was no significant association between sex and pulmonary function index. Individuals with COPD and depressive symptoms presented worse outcomes related to quality of life, exacerbations and hospital admissions. It was not possible to verify whether patients with worse respiratory patterns develop depressive symptoms or if patients with depressive symptoms develop more exacerbations by possibly presenting worse severe symptomatology. Further studies are needed to elucidate these hypotheses.
    A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associa-se frequentemente a múltiplas comorbidades, sendo a depressão frequente e na maioria das vezes, subdiagnosticada. Sua prevalência em pacientes portadores de DPOC varia de 10 a 42% - uma proporção muito maior que na população geral - e está relacionada a maiores taxas de exacerbações e admissões hospitalares, a maior gravidade dos sintomas, a piora da funcionalidade e por fim, ao aumento da mortalidade. Nesse contexto, a detecção do quadro depressivo em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica contribui para melhor qualidade de vida desses pacientes. Com o objetivo de avaliar a prevalência de sintomas depressivos em pacientes portadores de DPOC e analisar a repercussão desses sintomas na qualidade de vida, nas taxas de exacerbações, nas admissões hospitalares e na gravidade dos sintomas dos pacientes portadores dessa doença foi realizado um estudo não intervencional, descritivo e transversal no período de março de 2018 a outubro de 2018 no ambulatório de pneumologia da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. Entre os resultados, a prevalência de sintomas depressivos foi de 25%. Ao contrário do que se esperava os sintomas foram mais comuns na população idosa e não houve associação significativa entre sexo e índice da função pulmonar. Os indivíduos com DPOC e sintomas depressivos apresentaram piores desfechos relacionados à qualidade de vida, exacerbações e internações hospitalares. Não foi possível comprovar se pacientes com piores padrões respiratórios desenvolvem sintomas depressivos ou se portadores de sintomas depressivos desenvolvem mais exacerbações por possivelmente apresentarem sintomatologia mais grave. Sendo necessário novos estudos para elucidar essas hipóteses.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/155245/157740
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2019-11-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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