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A Representação do estado patriarcal no livro O Martelo de Adelaide Ivánova; The Representation of the patriarcal state in O Martelo by Adelaide Ivánova

Martins, Manuella Bezerra De Melo

Opiniães; n. 18 (2021): Dossiê: Vozearia literária: autoria feminina em coro; 448-465

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2021-07-31

Acesso online

  • Título:
    A Representação do estado patriarcal no livro O Martelo de Adelaide Ivánova; The Representation of the patriarcal state in O Martelo by Adelaide Ivánova
  • Autor: Martins, Manuella Bezerra De Melo
  • Assuntos: Patriarchy; Feminism; Poetry; Brazilian Literature; Contemporary Literature; Patriarcado; Feminismo; Poesia; Literatura Brasileira; Literatura Contemporânea
  • É parte de: Opiniães; n. 18 (2021): Dossiê: Vozearia literária: autoria feminina em coro; 448-465
  • Descrição: Historicamente utilizado como referência às sociedades pré-capitalistas, o Patriarcado e suas conceituações teóricas ganharam novos contornos na contemporaneidade. Atualmente, os estudos feministas, apesar de não darem uma resposta horizontal quanto à sua aplicação (justamente devido a sua heterogeneidade), fundamentam-se na ideia primordial que as estruturas sociais seguem, ainda no agora, a viver sob as heranças destes códigos engendrados culturalmente no seio do sistema capitalista enquanto expressão máxima da sua operação, um paradigma, capaz de organizar e moldar o pensamento social pela ideologia dominante por um tão longo período onde seu conteúdo fundamental se naturalizou, perdeu de vista sua origem histórica e isentou-se de quaisquer questionamentos. A partir desta premissa, e a luz das cartografias desenvolvidas pelos estudos feministas, este presente artigo pretende dissecar a representação do patriarcado e seu modo operativo presente no livro O Martelo, da poeta brasileira radicada em Berlim, Adelaide Ivánova, publicado no Brasil pelas Edições Garupa em 2017, e antes disto, em 2015, em Portugal pela Douda Correria, e destacado vencedor do Prêmio Rio de Literatura em 2018.
    Historically used as a reference to pre-capitalist societies, Patriarchate and its theoretical concepts have gained new outlines in contemporary times. Currently, feminist studies, despite not giving a horizontal answer as to their application (precisely due to their heterogeneity), are based on the primordial idea that social structures continue, even now, to live under the inheritance of these culturally engendered codes within the capitalist system as the maximum expression of its operation, a paradigm, capable of organizing and shaping social thought by the dominant ideology for such a long period where its fundamental content became natural, lost sight of its historical origin and exempted itself from any questions. Based on this premise, and in the light of the cartographies developed by feminist studies, this article aims to dissect the representation of patriarchy and its operating mode present in the book O Martelo, by the Brazilian poet based in Berlin, Adelaide Ivánova, published in Brazil by Edições Garupa in 2017, and before that, in 2015, in Portugal by Douda Correria, and outstanding winner of the Rio Literature Award in 2018.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/opiniaes/article/view/181326/174692
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2021-07-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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