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Estudo morfológico da cartilagem e osso subcondral dos côndilos e crista sagital do osso terceiro metacarpiano de equinos Puro-sangue-inglês através de análise de imagem

Marsiglia, Marília Ferrari

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2019-12-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo morfológico da cartilagem e osso subcondral dos côndilos e crista sagital do osso terceiro metacarpiano de equinos Puro-sangue-inglês através de análise de imagem
  • Autor: Marsiglia, Marília Ferrari
  • Orientador: Silva, Luis Claudio Lopes Correia da
  • Assuntos: Articulação Metacarpofalangeana; Tecido Osteocondral; Ultrassonografia; Microtomografia; Equinos Psi De Corrida; Microtomography; Metacarpophalangeal Joint; Thoroughbred Racehorses; Ultrasound; Osteochondral Tissue
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: As afecções articulares têm papel preponderante frente às claudicações nos equinos atletas, sendo a articulação metacarpofalangeana (MCF) uma das mais frequentemente afetadas. Isso se deve à sua configuração anatômica e maior amplitude de movimentos, apresentando hiperextensão durante a fase de apoio dos membros ao solo. As articulações apresentam variações na densidade e espessura do osso subcondral e cartilagem ao longo de sua superfície e, consequentemente, variações nas propriedades mecânicas e estruturais. Métodos de imagem, como a radiografia, ultrassonografia e tomografia computadorizada, têm sido empregados e correlacionados com a finalidade de delinear essas variações, além de diagnosticar afecções que acometem o sistema articular de equinos. O objetivo desse projeto foi avaliar o tecido osteocondral da articulação MCF de peças anatômicas de equinos da raça Puro-sangue-inglês de corrida, que estavam em treinamento, através de análise de imagem. Foram utilizados oito pares de membros torácicos de equinos em constante e semelhante padrão de treinamento esportivo, com idade entre dois e cinco anos, os quais foram a óbito por motivos não relacionados à articulação MCF. Os membros foram armazenados congelados e, após descongelamento, submetidos a avaliação macroscópica, exames radiográficos e ultrassonográficos, e avaliação microscópica, por microtomografia e histologia. A partir dessas análises foi possível adquirir informações morfológicas dessas articulações de equinos de corrida. A espessura média da cartilagem medida por ultrassonografia, para côndilo lateral, crista sagital e côndilo medial foi de 0,81; 0,76; 0,75 mm, respectivamente. Para o mesmo parâmetro, medido em software CTAn®, a média das espessuras foi igual para ambos os côndilos de 0,178 mm e de 0,152 mm para a crista sagital. A média dos valores de Densidade Óptica Radiográfica (DOR), para cada região foi de 9,20 para crista sagital, 9,87 para o côndilo lateral e 10,04 para côndilo medial em degraus da escala de alumínio. Já na Densidade Mineral Óssea (DMO), avaliado por micro-TC, foi de 0,515 para crista sagital, 0,569 para côndilo lateral e 0,579 para côndilo medial. Quando comparados os valores de DOR e DMO, a crista sagital foi o valor mais baixo em 75% dos animais. Analisando as imagens de microtomografia, 50% dos animais tiveram espessura trabecular maiores no côndilo lateral. Comparando-se entre si os exames de imagem, notou-se que o exame ultrassonográfico é o que mais se relaciona com o histológico (p=0,288) em questão de sensibilidade do exame, e os que mais diferiram entre os avaliadores foi o de exame macroscópico e radiográfico. Além disso, os escores foram mais homogêneos na macroscopia e no ultrassom. Para o exame histológico foi utilizado duas colorações: H&E e Azul de Toluidina, sendo que na avaliação de densidade óptica integrada para o Azul de Toluidina, a média dos valores foi maior na crista sagital de 572,4% e semelhante nos côndilos, sendo 481,6% o lateral e 469,4% o medial. Ao final, foi possível observar a ocorrência de lesões em superfície articular que se distribuem de maneira bastante semelhante e, embora haja alguma variação, não houve diferença estatística entre os escores dos animais. Segundo os parâmetros avaliados nesse projeto, concluiu-se que não houve diferença estatística quanto ao local de coleta da amostra no osso metacarpiano e pouca variação entre um membro e outro. Todos os equinos avaliados nesse projeto apresentaram algum comprometimento de superfície articular de terceiro metacarpiano, mas mesmo assim foi possível determinar características morfológicas utilizando técnicas de imagem descritas acima.
  • DOI: 10.11606/D.10.2020.tde-11022020-132821
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2019-12-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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