A luz natural na concepção arquitetônica de museus
ABCD PBi


A luz natural na concepção arquitetônica de museus

  • Autor: Eunice Bomfim Rocha
  • Paulo Júlio Valentino Bruna; Abrahão Velvu Sanovicz
  • Assuntos: ILUMINAÇÃO NATURAL; MUSEUS (ARQUITETURA)
  • Notas: Tese (Doutorado)
    Tese (Doutorado) -- Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
  • Descrição: No espaço expositivo do seu museu a luz requerida na percepção visual dos objetos, enquanto associada à natureza humana (homem-arquitetura), difere daquela utilizada com o propósito de conservação, associada à natureza dos objetos (arquitetura-objeto). A dificuldade de utilizar a luz natural nestes espaços está em conciliar estes dois distintos requerimentos e assegurar a resolução da equação homem-arquitetura-objeto. O objetivo deste trabalho consiste em mostrar que é possível utilizar a luz natural em espaços expositivos de museus de arte atendendo a ambos os requerimentos de luz, dentro de uma certa margem e tolerância recíproca. Esta evidência é mostrada através de partidos arquitetônicos atualmente adotados com vistas a solucionar os requerimentos dicotômicos da iluminação; de requerimentos de luz associados às especifidades de cada um destes extremos, com exemplificação de concepções espaciais e técnicas; de recomendações práticas de uso da luz natural que possibilitem balancear ambos os termos desta equação. Sua confirmação pode ser obtida através de uma metodologia proposta para avaliar as possibilidades de combinação de ambos os requerimentos de iluminação natural nos espaços expositivos. A metodologia empregada se assemelha àquelas utilizadas em qualquer disciplina teórico experimental: os requerimentos de luz necessários para assegurar aos visitantes uma experiência visual satisfatória e aos objetos uma taxa de dano o mais reduzida
    possível, inicialmente serão dissociados, um a um, e analisados através do objeto arquitetônico e das teorias mais recentes. Posteriormente, estes requerimentos serão associados de forma a possibilitar estabelecer recomendações práticas de uso, exemplificadas por espaços expositivos definidos pela sua dupla função: homem-arquitetura e arquitetura-objeto. Pretende-se indicar possibilidades viáveis de utilização da luz natural em espaços expositivos de museus que ) possibilitem conciliar os requerimentos de percepção visual e de conservação dos objetos e contribuir para a discussão do emprego da luz natural nestes espaços, a qual não é mais possível atualmente ignorar. A síntese dos resultados obtidos consiste em mostrar através de uma análise morfológica e de modelos teóricos, como a luz natural pode ser utilizada em museus de arte de forma a valorizar a exposição, prejudicando o mínimo possível sua conservação
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 359 p.
  • Idioma: Português
 
Disponível na Biblioteca:
  • FAU - Fac. Arquitetura e Urbanismo (628.9 R582L )
  • FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad. (043:628.92:727.7 R672L )